Justiça concede liberdade provisória ao irmão de Geovana dos Santos, em Jacareí

Jovem foi preso suspeito de participar do crime ajudando na ocultação do cadáver da menina de 13 anos

Redação Band Vale

Geovana foi morta e enterrada em casa pelo próprio pai em Jacareí
Arquivo Pessoal

A Justiça concedeu na noite desta quarta-feira (15) liberdade provisória ao irmão da menina Geovana dos Santos, que foi morta e enterrada em casa pelo próprio pai em Jacareí.

O jovem foi preso no último dia 10, suspeito de participar do crime auxiliando na ocultação do cadáver. A decisão teve base em um pedido do advogado responsável pela defesa do jovem, que alega que o suspeito é réu primário e tem bons antecedentes.

O caso ainda é investigado pela Polícia Civil. O pai da garota confessou que matou Geovana durante uma discussão, em que ele estava sob o efeito de drogas.

Mesmo com a soltura, o juiz determinou que o irmão da vítima cumpra algumas obrigações, como o comparecimento a audiências e intimações.

O jornalismo da Band Vale entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária, que ainda não informou se o suspeito deixou a Cadeia Pública de Jacareí.

O caso

A mãe de Geovana da Costa Martins dos Santos, de 13 anos, fez um post em uma rede social em 24 de maio, informando que a menina estava desaparecida desde o dia 20 do mesmo mês.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, a menina teria desaparecido na Rua Henrique Pereira Júnior, no bairro Jardim Conquista, na região do Parque Meia Lua, em Jacareí.

O corpo de Geovana foi encontrado enterrado no fundo da casa onde morava, no último dia 10. O pai da menina, Sidney Santos, confessou o crime e disse que estava sob efeito de drogas quando matou a própria filha. Ele e o filho, que é investigado por ocultação de cadáver, foram presos preventivamente no dia da ocorrência. 

Sidney Martins foi preso após confessar o crime, segundo a polícia (Imagem/Lucas Rodrigues)

Enterro

O corpo de Geovana foi enterrado na tarde do último sábado, 11, no Cemitério Jardim da Paz, em Jacareí. 

Parentes e amigos da vítima participaram da despedida. Para simbolizar a dor e a saudade, o caixão branco, coberto de flores, representava o pedido de paz. 

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