Investigação sobre acidente de helicóptero terá "menor prazo possível", diz FAB

Investigação será feita pelo CENIPA e ainda não há previsão para retirada dos destroços

Redação Band Vale

Helicóptero é encontrado em SP
Reprodução/Redes Sociais

O acidente de helicóptero que ocorreu em uma área de mapa de Paraibuna será investigado com o “menor prazo possível”, segundo comunidade divulgado pela FAB (Força Aérea Brasileira). O encontro dos destroços da aeronave aconteceu nesta sexta-feira (12), após 12 dias de intensas buscas pela FAB, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Ambiental.

Investigadores do  Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) realizadam as primeiras inspeções nos destrosos do helicóptero. Agora, será dado prosseguimento às próximas etapas do processo de investigação. Ainda não há previsão para retirada dos destroços.

A investigação será feita pelo CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão que tem o objetivo de investigar as ocorrências aeronáuticas, de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. 

“A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, disse a FAB.

O acidente
O helicóptero desapareceu no dia 31 de dezembro, depois de decolar do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, a caminho de Ilhabela, no Litoral Norte. Por causa do mau tempo, o piloto chegou a fazer um pouso em uma área próxima da represa de Paraibuna. Em seguida, decolou novamente, mas o helicóptero acabou caindo em meio à mata fechada, ainda no município de Paraibuna.

As vítimas são Luciana Rodzewics, de 45 anos, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, que são mãe e filha, Raphael Torres, de 41 anos, amigo da família, e o piloto Cassiano Teodoro, de 44 anos. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o piloto não tinha autorização para fazer taxiamento aéreo, o que é negado pela defesa dele. Em nota oficial, a advogada de Cassiano afirma que se tratava de uma viagem entre amigos.

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