O homem que atirou em uma garota de programa dentro de uma boate de Caraguatatuba foi condenado a 10 anos e seis de prisão por homicídio tentado. O crime aconteceu em janeiro de 2019, e o acusado foi levado a julgamento em 13 de setembro após denúncia do MPSP.
De acordo com o MP, na denúncia, o promotor de Justiça Renato Queiroz de Lima narra que o réu, já condenado previamente por tráfico de drogas, e sua esposa são donos de uma casa noturna conhecida pela prática da prostituição.
Em meio a conflitos com responsáveis por outros prostíbulos, o homem e a companheira passaram de carro em frente ao estabelecimento rival e, na ocasião, o acusado disparou várias vezes contra o local, que estava em pleno funcionamento. A vítima levou um tiro na perna e quase foi atingida também na cabeça.
Em seguida, o casal fugiu, mas foi alcançado pela Polícia Militar. Segundo os agentes de segurança, a mulher estava ao volante com sinais de embriaguez e chegou a desobedecer a ordem de parada. Ela ainda irá a julgamento.
De acordo com o membro do MPSP, a dupla agiu com dolo eventual por assumir o risco de matar as pessoas que lá estavam, entre proprietários, frequentadores e funcionários.