Renan Monteiro Mutti de 31 anos, morto a tiros em um estacionamento na Avenida Itália, na noite do último sábado (24), em Taubaté, é a terceira vítima de homicídio de um grupo investigado pelo Ministério Público que apura um esquema de tráfico de drogas que aponta o possível envolvimento de policiais civis de Taubaté.
A operação deflagrada em 2016, e batizada "Ouro Preto", culminou na prisão de líderes do tráfico da parte alta do município, policiais e investigadores da DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes). Servidores foram afastados das funções.
Em novembro de 2020, Oscar da Silva Vieira, apontando como líder do grupo foi executado a tiros dentro de um carro, as 09h30 em um estacionamento na região central de Taubaté. Osmar Reis, também envolvido no esquema foi morto a tiros em Pindamonhangaba, no bairro Araretama.
Renan é o terceiro a deixar a prisão e ser executado. Os casos são investigados pela Polícia Civil, mas até o momento ninguém foi preso pelos homicídios.
A investigação do MP apura a possível participação dos agentes públicos no tráfico de drogas, eles receberiam propina do grupo. Os pagamentos teriam sido feitos direto aos investigadores e policiais em um posto de combustível próximo da delegacia.