Homem investigado por morte de professor em São José dos Campos, é preso no Paraná

Vítima foi encontrada morta em seu apartamento no bairro Jardim Aquarius, amarrado com fios e cabos de eletrodomésticos

Redação Band Vale

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Morte de professor em São José dos Campos
Reprodução

Um homem de 29 anos, investigado pela morte do professor Edson Petrolino, em São José dos Campos, foi preso nesta quarta-feira (9), em Santa Terezinha de Itaipu, no Paraná. A vítima foi encontrada morta em seu apartamento localizado na rua das Piabas, no bairro Jardim Aquarius, amarrado com fios e cabos de eletrodomésticos.

A Polícia Civil divulgou a informação da prisão na manhã desta quinta-feira (10). A ação da delegacia de homicídios de São José dos Campos contou com o apoio da Polícia Civil do Paraná. 

Até o momento, não foi informado mais detalhes sobre a prisão.

O crime

De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada por um homem que dividia o apartamento com a vítima. Ele relatou que chegou em casa na tarde de segunda-feira (16) e viu Edson deitado no sofá, coberto por uma manta. Na manhã do dia seguinte, o professor permanecia na mesma posição, o que gerou estranhamento. Ao voltar no final da tarde, o homem percebeu que Edson ainda não havia se movido e decidiu chamar a polícia e o SAMU, que confirmaram a morte.

O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que Edson provavelmente foi estrangulado com cabos entre a noite de domingo (15) e a madrugada de segunda-feira (16), e o corpo já apresentava sinais de decomposição quando foi encontrado. 

O caso foi classificado pela Polícia Civil como um latrocínio (roubo seguido de morte), visto que o carro, celular, carteira e um dos cães do homem foram roubados. Segundo a apuração do Jornalismo da Band Vale, Edson Petronilo era professor na Escola Estadual Amaury Teixeira Vasques, em Jacareí.

A investigação 

Câmeras de segurança do condomínio registraram o carro de Edson, um Citroën vermelho, saindo do prédio, mas o criminoso não constava no sistema de reconhecimento facial da portaria, sugerindo que ele tenha entrado como "visitante" junto com a vítima. Essa hipótese é reforçada pelo fato de que o carro, o celular e documentos de Edson, além de um de seus cachorros, foram roubados, levando os investigadores a acreditar que o crime tenha sido premeditado para fins de roubo.

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