Homem é detido e acusado de assediar menina de 10 anos em feira de Aparecida

Acusado teria oferecido dinheiro e seguido menina até o banheiro, segundo Polícia Civil

Por Leandro Oliveira

Homem é detido e acusado de assediar menina de 10 anos em feira de Aparecida
Divulgação/Polícia Civil

Um homem de 49 anos foi preso acusado de ter assediado uma menina de 10 anos em uma feira de Aparecida, na tarde do último domingo (10). 

A garota contou para a mãe que o homem estava piscando e acenando com as mãos para ela. Em um momento quando ela foi ao banheiro, o acusado teria ido atrás dela e oferecido R$ 2 para ela, que voltou correndo e chorando para sua mãe.

De acordo com a Polícia Civil, a GCM (Guarda Civil Municipal) foi informada por pessoas que preferiram não se identificar de que um homem estaria oferecendo dinheiro para meninas menores de idade, próximo a um dos portões do Santuário Nacional. 

Na chegada da GCM ao local, o homem estava na Avenida Papa João Paulo II, na feira livre, cercado por populares. 

Histórico

Em oitiva, a mãe da vítima informou que sua filha contou que o homem ficou piscando e chamando a menor com gestos de mão. A mulher então notou que o homem estava “lançando olhares estranhos para a filha”. 

Ele negou ter feito qualquer proposta ou gestos para a vítima e informou que estava apenas vendendo tapetes de crochê na feira. O homem tinha duas bolsas contendo tapetes e um rolo de linha em uma delas e comida e roupas pessoais em outra.

No Plantão Policial, a mãe contou que o homem seguiu sua filha até o banheiro, aguardou ela deixar o local e teria oferecido dinheiro para ela. 

Segundo a Polícia Civil, o homem já havia praticado crime de estupro e atentado violento ao pudor. Ele foi preso e enquadrado no artigo 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente, que aponta “aliciar, assediar, instigar ou constranger por qualquer comunicação, criança com fim de praticar ato libidinoso”. 

A criança passará por audição no Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Aparecida. O Conselho Tutelar compareceu ao local.

Não foi solicitado exame de corpo de delito para a vítima porque ela e testemunhas informaram que não houve contato físico entre o autuado e a vítima. 

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.