O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) entrega nesta segunda-feira (19), em São Sebastião, 518 novas moradias no bairro Baleia Verde. A cerimônia marca o aniversário de 1 ano da tragédia ocorrida em fevereiro de 2023.
As residências são voltadas às famílias afetadas pelas chuvas extremas.
De acordo com a administração estadual, o empreendimento foi construído em um ano pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), na mais ágil ação habitacional da história de São Paulo.
Para que a entrega fosse possível antes do tempo médio que uma obra desta envergadura leva (36 meses), o Governo afirma que colocou à disposição todos os recursos do Programa Casa Paulista.
Segundo a administração, no total, em São Sebastião, já foram investidos R$ 210 milhões em habitações.
Dentre as autoridades presentes na cerimônia desta manhã, estão o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos); seu vice, Felicio Ramuth (PSD); o ecretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco; o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), André do Prado (PL).
Outras obras entregues anteriormente
As obras das unidades de moradia para os afetados pela tragédia começaram no dia 24 de março de 2023. No bairro Baleia Verde, já foram edificadas 518 novas moradias, em terreno com 39,3 mil m².
O conjunto é composto por 30 prédios de 4 pavimentos, 20 casas térreas, 18 unidades adaptadas para pessoas com deficiência e quatro centros de apoio ao condomínio. Os imóveis contam com dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro, distribuídos em 41 m2 de área útil.
Outras 186 apartamentos também já foram entregues em Maresias, no dia 3 de fevereiro. Por lá, a unidade é formada por 2 dormitórios, sala, cozinha e banheiro, distribuídos em 44 m2 de área útil. O residencial conta com 4 prédios de 4 pavimentos e 2 centros de apoio ao condomínio.
Relembre o caso
Na madrugada do dia 19 de fevereiro de 2023, São Sebastião foi assolada por uma intensa tempestade que resultou em um índice pluviométrico histórico, superando os 600 milímetros, A região da Costa Sul do município foi a mais afetada.
Segundo o Centro Nacional de Previsão de Monitoramento de Desastres (Cemaden), o acumulado foi o maior já registrado no país. O grande volume de água devastou parte das cidades da região, causou mortes, deslizamentos de encostas, alagamentos, destruiu casas e estradas.
A remoção e identificação dos corpos estendeu-se por vários dias. A tragédia ganhou repercussão em âmbito nacional e internacional.
Os efeitos desastrosos desencadeados pela tempestade resultaram na perda de 64 vidas. Cerca de 3 mil pessoas ficaram desabrigadas.