A Guarda Civil Municipal de Taubaté aumentou em 88,5% as rondas escolares na rede municipal de ensino. No ano passado, a GCM realizou 12.685 rondas, 5.956 rondas a mais no comparativo com 2021, quando foram contabilizadas 6.729 rondas realizadas.
O Secretário de Segurança de Taubaté, Capitão Souza, explica que o aumento é um apoio à Polícia Militar, especialmente em escolas próximas de regiões onde há mais ocorrências policiais em relação ao tráfico de drogas.
“A Polícia Militar, como um todo, tem um déficit de 20 mil homens. Alguns atendimentos específicos da Polícia Militar, a Guarda Municipal acaba dando um suporte. Nós temos que focar naquilo que confere ao município. As escolas municipais são objetos de preocupação da GCM. A gente fez um redirecionamento do efetivo e adotamos uma nova estratégia nas mais de 150 escolas, com foco nas que a gente sabe que são as mais problemáticas.”
De acordo com o Capitão Souza, as rondas são realizadas de forma preventiva, focadas na manutenção da ordem nas unidades escolares do município, especialmente nas entradas e saídas do estudantes.
Ameaça de atentado em escola
Na semana passada, uma ameaça de atentado suspendeu aulas da EMEF Mons. Evaristo Campista Cesar, no Parque Tabaete, onde um aluno teria escrito na porta do banheiro que haveria um massacre na escola no dia 22 de março. O secretário explicou que tudo não passou de uma brincadeira de mal gosto.
O trabalho realizado pela GCM acontece de forma periódica, ao longo da semana, nos horários de entrada e saída dos estudantes.
A Secretaria de Segurança de Taubaté informou que a prefeitura entregou, no ano passado, para a direção das escolares municipais, 120 rádios comunicadores com função “SOS”, ligados diretamente ao Centro de Gestão Integrada, e instalou 120 novas câmeras 360 GRAUS de monitoramento em frente as escolas.
Ataques em escolas
Uma ação da Polícia Civil de São José dos Campos no dia 12 de março impediu um plano de ataque de alunos à escola no interior de SP.
A conversa foi interceptada por uma agência americana, que alertou autoridades de segurança do Brasil. Um adolescente de 17 anos foi conduzido a DEIC de São José dos Campos para prestar depoimento para inquérito que será conduzido pelo Deic de São Paulo.
Um segundo adolescente, também de 17 anos, chegou a ser levado para depoimento na delegacia de São José dos Campos. Porém, segundo o advogado, ele apenas teve o 3G do celular usado pelo colega para a conversa, e por isso, foi rastreado pelas autoridades. Em Caçapava, um outro adolescente de 13 anos, também teria sido conduzido para o DEIC.
