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A importância da fé para a mente humana:

Você já pensou nos benefícios que a fé pode nos trazer? E são comprovados cientificamente.

Por Laboratório da Notícia

Fé
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Provavelmente você cresceu ouvindo sobre alguma religião ou sobre alguma crença. Isso porque esse tipo de ação é passada na cultura familiar, de geração para geração, de pais para filhos. Mas para muitos, ter fé ou alguma religião não passa de uma crença. Hoje, já existem alguns estudos que mostram que ter fé e acreditar em algo tem muitos benefícios para o corpo, tanto físico quanto mentalmente. Porém, muitas pessoas acreditam também não ter exatamente uma fé ou uma crença, e exatamente por isso existe o debate sobre o que é certo ou errado em relação ao assunto.

O pastor Artur Azibeiro, da Igreja da Cidade de São José dos Campos, conta que, em sua opinião, todas as pessoas têm fé, mesmo que aparentemente não saibam, pois de acordo com a Bíblia, a fé é a confiança naquilo que esperamos e também é a certeza daquilo que não vemos.“Eu penso que todas as pessoas têm fé, pois se você faz planos para seus próximos dias ou mesmo para um futuro distante, isso na prática significa que você acredita que estará vivo para viver e realizar seus planos e objetivos”, conta o pastor.

Além disso, ele comenta sua opinião sobre a importância de crer na existência de algo maior, algo que possamos nos basear, levando em consideração a vida dos seres humanos, principalmente no lado pessoal de cada um. Na opinião de Artur, é fundamental pois nos ajuda a perseverar nos dias mais obscuros, além de fazer com que nós, seres humanos, possamos celebrar e manter o nosso coração grato pelos pequenos milagres que vivemos diariamente.

Mas além do lado espiritual, existe o lado racional por trás da fé. Por isso conversar com alguém que trabalha com a saúde da mente é muito importante nessa discussão. 

A psicóloga Edilene Coelho de Oliveira fala sobre a importância de ter fé, principalmente na questão terapêutica. De acordo com ela, acreditar em algo maior, em que você possa confiar seus problemas e pedir socorro quando precisar, ajuda muito principalmente porque ao falar (ou no caso, orar) é como um desabafo. Guardar os problemas é algo que não é indicado, e o ato de orar, nada mais é do que colocar para fora seus problemas, direcionando e pedindo ajuda a algo maior, em que você tem esperança.

Mas não podemos entender que a fé é uma parte obrigatória da psicologia, mas sim algo que se relaciona e ajuda muitas das vezes. Ou seja, dentro da sala de terapia, vai do paciente escolher usar ou falar sobre sua fé.

Para a psicóloga, a fé das pessoas está ligada à sua religião, na maioria das vezes, e as pessoas não acionam a fé como mecanismo emocional de defesa do nosso cérebro. “Quando ela traz a fé como algo importante, aí sim faz parte do espaço terapêutico e aí nós acionamos essa fé. Então nós falamos a respeito como ela crê, qual é a visão dela de mundo, como que ela espera que as coisas aconteçam, se algo der errado. Então nós acionamos ali as possibilidades, ajudamos elas nas resiliências do dia a dia” explica a psicóloga.

Ainda de acordo com ela, a partir do momento que as pessoas se relacionam com a fé, ou uma crença, ela faz parte de você. E ela faz parte da sua vida de uma forma prática, palpável, em que a fé lhe possibilita crer que tem alguém melhor e maior do que nós, seres humanos, e poder alcançar e acessar esse “alguém”. Ou seja, fé e razão não estão separadas. 

E o melhor de tudo: Fé, racionalidade e espiritualidade podem caminhar de mãos dadas.

Por Yves Romano
Estagiário* - projeto sob a supervisão de Nelson Gazolla - MTb: 74.409/SP
Direção de Conteúdo - Cláudio Nicolini

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