F1: Fotógrafo brasileiro conta bastidores de pilotos e relembra relação com Ayrton Senna

Beto Issa é fotógrafo da F1 há mais de 30 anos e explica como é seguir a principal competição de automobilismo do mundo

Redação Band Vale, com Os Donos da Bola Vale

Com mais de 30 anos de experiência fotografando circuitos da Fórmula 1, Beto Issa ainda tenta se adaptar a um problema relativamente novo: viajar o mundo durante uma pandemia.

O profissional de Guaratinguetá trabalha para a Formula 1 e fornece imagens de divulgação que rodam o mundo. No entanto, desde o início da Covid-19, a locomoção ficou mais complicada. Nesta temporada 2021, ele fotografou o Grande Prêmio do Bahrein. Mas não estará em Emilia Romagna, no GP de Ímola, na Itália, neste domingo, às 9h (confira como assistir).

Nessa sexta-feira (16), Beto participou do programa Os Donos da Bola Vale e contou curiosidades que testemunhou ao longo dos 30 anos de profissão.

Beto iniciou em 1991 na F1. Então, conviveu por três anos com Ayrton Senna, maior ídolo brasileiro na categoria.

“O Ayrton Senna era um grande herói da minha infância. Um dos grandes motivos para eu trabalhar na F1 foi em homenagem ao Senna, que era um grande ídolo. Ele era muito focado no trabalho dele. Não era um cara fácil. Esse é um dos motivos de ele ser um campeão tão espetacular quanto ele foi. Mas fora do ambiente de trabalho, é um cara tranquilo, brincalhão. Um cara gente fina pra idade dele”, lembra Beto.

O fotógrafo acredita que neste ano, o interesse pelo automobilismo tende a aumentar. Isso porque na primeira prova, Lewis Hamilton sofreu para derrotar Max Verstappen.

“O público quer ver competição acirrada. O interesse ficou muito grande. A gente tem uma perspectiva de que haverá uma competição muito grande entre Hamilton e Verstappen”, explicou.

Falando em Hamilton, Beto explica que o piloto é muito focado e tem uma personalidade forte, algo que atrapalha o trabalho dos fotógrafos. O australiano Daniel Ricciardo, da Ferrari, por outro lado, facilita a vida de quem quer fazer imagens.

“Tem todo o tipo de personalidade no circuito. O Hamilton é muito difícil, tem uma personalidade forte. Normalmente chega de capuz, se escondendo dos fotógrafos. Do outro lado, tem o Daniel Ricciardo, que é da Ferrari e é super gente boa”explicou.

Ao longo destes 30 anos de carreira, o fotógrafo fez registros históricos. Um deles, de Ayrton Senna no GP de Interlagos em 1994. Foi a última vez que Senna pilotou no Brasil. Dois circuitos depois, em Ímola, Ayrton Senna sofreu um acidente e perdeu a vida. 

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.