Estudo mostra que reabilitação precoce em UTIs Covid diminui déficits físicos de pacientes

Pesquisa foi feita com 250 pessoas que estiveram em UTIs de hospitais públicos e privados de São Paulo

Redação Band Vale

Estudo realizado pela USP aponta déficit físicos em pacientes pós Covid-19
Divulgação/USP

Um estudo feito pela USP, realizado em quatro hospitais de São Paulo, sendo dois públicos e dois particulares, mostrou que pacientes em situação grave por Covid-19 que estejam internados em UTIs, apresentam déficits físicos no momento da alta hospitalar. Nesses casos, a reabilitação poderia ser uma estratégia para que essas pessoas pudessem voltar para a casa em melhor forma física e com menos demanda de acompanhamento fisioterápico em condições de realizar as atividades laborais de forma independente. 

A pesquisa segue em fase de andamento, já acompanhou 250 pessoas em três momentos distintos: durante o período de internação na UTI, enfermaria, e três meses após a alta hospitalar. Em geral, os pacientes que apresentam sintomas graves da doença, permanecem por longo período na UTI, em seguida recebem alta, mas acabam se tornando incapazes de realizar algumas tarefas que antes eram comuns na rotina, o que aponta que esses efeitos podem perdurar por mais tempo.

De acordo com especialistas que acompanham essa pesquisa, o perfil dos pacientes são aqueles que apresentam dificuldade para andar e realizar atividades corriqueiras como tomar banho e ir sozinho ao banheiro, por exemplo. Portanto, o estudo aponta que pacientes com Covid-19 ainda na UTI, se fizerem a reabilitação proposta pela pesquisa da Universidade, diminuiriam o deficit físico após deixar o hospital. A reabilitação fisioterápica consiste em exercícios cardiorrespiratórios, com bicicletas, treinos de sentar e levantar da cama e estabelecimento de uma rotina com de exercícios com administração de peso,  andar, entre outras medidas a serem adotadas. 

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