Em reunião com Alckmin, Taubaté quer repasse de R$ 16 milhões para manter HMUT

Pedido deve ser feito pela Prefeitura de Taubaté, que quer devolver gestão de hospital; vice-presidente esteve em Taubaté neste domingo

Redação Band Vale

Vice-presidente Geraldo Alckmin em reunião com prefeitura de Taubaté
Adonias Araújo

Em reunião na manhã deste domingo, 6, com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), a prefeitura de Taubaté pediu aumento no valor do "teto MAC", o repasse para os procedimentos de média e alta complexidade, para o HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté).

Gerido pelo município, a unidade enfrenta dificuldades financeiras. A Administração quer ainda devolver a gestão do hospital por conta do custeio da operação.

Se aprovado, o hospital teria um custeio permanente. De acordo com Alckmin, é necessário corrigir o teto e, com isso, cerca de R$ 16 milhões devem vir para o hospital.

Para isso, o município precisa pedir ao Estado, para que SP encaminhe o pedido de correção do teto para o Ministério da Saúde. Ainda não há data para essa aprovação. Além disso, o vice-presidente disse que irá verificar um valor para a compra de equipamentos e medicamentos.

Enquanto essa verba não é aprovada, a Prefeitura afirmou que vai continuar pagando a dívida com a SPDM e a previsão é que até setembro, a dívida esteja paga.  

Apesar da reunião, a Prefeitura continua pedindo para o governo federal ou estadual assumir o hospital, já que a Administração Municipal, hoje, desembolsa a maior fatia do custeio do hospital, apesar de receber pacientes de toda a região.

Participaram da reunião os secretários de saúde, Mario Celso Peloggia, de finanças, Marco Antonio Campos, a reitora da Unitau, Nara Fortes, e estudantes e residentes de medicina da universidade.

Crise

Por conta da crise financeira, no mês de julho, o HMUT anunciou que cancelou as cirurgias não consideradas de urgência e emergência. Em acordo com a Prefeitura, a SPDM disse que as consultas ambulatoriais são realizadas de forma parcial e alguns procedimentos eletivos, ou seja, que não são considerados de urgência ou emergência foram cancelados.

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