A defesa do ex-jogador de futebol Robinho entrou com um novo recurso no STJ neste domingo (12), pedindo que o estupro coletivo seja considerado “crime comum”. O objetivo é reduzir a pena do ex-atleta, que está preso na Penitenciária de Tremembé há quase dois meses após ser condenado a 9 anos de reclusão pelo estupro coletivo de uma mulher na Itália.
Segundo o advogado de Robinho, a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de homologar a condenação do jogador não é suficiente para classificar o crime como hediondo. O novo pedido da defesa busca diminuir a porcentagem da pena que Robinho deve cumprir em regime fechado.
Atualmente, como condenado por estupro e réu primário, Robinho precisa cumprir 40% da pena em regime fechado para progredir para o semiaberto, o que equivale a 3 anos e 7 meses. Se o novo recurso for aceito, a porcentagem cairia para 20%, reduzindo o tempo que o ex-jogador ficaria preso para 1 ano e 8 meses.
Ainda não há um prazo definido para que o STF responda ao pedido da defesa de Robinho.