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Dados do IBGE apontam que a Internet já é acessível em 90% das casas no Brasil

Progresso da tecnologia já é sentido na região do Vale do Paraíba

Redação Band Vale

Os dados fazem parte da PNAD Contínua, divulgados pelo IBGE Arquivo Agência Brasil
Arquivo Agência Brasil

Os dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados pelo IBGE, apontaram que a Internet já é acessível em 90% das casas no Brasil

De acordo com a pesquisa, o celular é o principal meio de acesso à rede, para a população acima de 10 anos de idade. Em meio ao avanço das tecnologias, a televisão ficou em segundo lugar e passou na frente do computador.

O grupo de 25 a 29 anos foi o que teve maior percentual de utilização: 94,5%. Curiosamente, as pessoas com 60 anos ou mais foram a que apresentaram maior aumento, passando de 44,8% para 57,5%.

E este progresso da tecnologia já é sentido na região. Jacareí sancionou uma lei que estabelece normas e viabiliza a implantação do 5G na cidade, para o segundo semestre de 2023. A quinta geração de redes representa o mais recente padrão tecnológico de conexões ultrarrápidas de internet.

Segundo o Diretor de Tecnologia da Informação de Jacareí, João Eduardo Simões, a lei veio para agilizar a instalação das antenas transmissoras do sinal 5G e desburocratizar o processo de implantação.

“A gente aqui no município regulamentou, justamente para a gente estar um passo à frente e já deixar tudo pronto para as operadoras instalarem. A tecnologia 5G necessita de muitos mais transmissores, para poder conseguir conectar os aparelhos, por várias inovações que ela já tem. Então, por exemplo, vai ter alguma área de preservação ambiental, se o município não se manifestar em até seis meses de acordo com a lei federal, a operadora já tem autorização para instalar, então a gente já fez a lei para se precaver de algumas situações e agilizar outras.”

Mesmo com todo o avanço esperado, o pesquisador da Universidade de Taubaté, Moacir Santos, avalia que o crescimento do acesso à informação é positivo, mas faz a ressalva sobre a necessidade de políticas públicas.

“Primeiro uma política de facilitação do acesso ao sinal da internet, porque ele ainda se faz de modo privado, as pessoas tem que ter equipamentos, recursos para acessar a internet, pagar um provedor. Isso não está à disposição para grande partes dos brasileiros, ainda mais em tempos de crise. O segundo aspecto é preparar as pessoas para que elas possam entender melhor a comunicação digital e acessar as informações com mais critérios.”

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