Cristian Cravinhos conclui exame criminológico e espera decisão de regime aberto

Equipe multidisciplinar responsável pela avaliação foi favorável à progressão de regime; relatório foi encaminhado ao MPSP nesta segunda (05)

Redação Band Vale

Cravinhos
Reprodução

Cristian Cravinhos, condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do casal Richthofen, em São Paulo, concluiu recentemente o exame criminológico e agora aguarda a decisão da Justiça para saber se conseguirá progredir para o regime aberto, o que lhe permitiria cumprir o restante da pena em liberdade.

O exame foi solicitado pela Justiça em junho deste ano, após um pedido de progressão de regime formulado por Cravinhos. Ele alegou ter cumprido os requisitos objetivos e subjetivos necessários para a progressão. De acordo com a lei, a realização do exame criminológico é obrigatória nesse contexto. O prazo de 40 dias para a elaboração do exame foi cumprido, e a conclusão ocorreu na última semana.

A equipe multidisciplinar responsável pela avaliação foi favorável à progressão de regime. O relatório do exame criminológico foi encaminhado ao Ministério Público nesta segunda-feira (05) para uma nova análise. 

Arquivo/ Band

Próximas etapas 

O processo de execução criminal será digitalizado e encaminhado ao Departamento Estadual de Execução Criminal competente para dar continuidade à fiscalização. A realização do exame marca um novo passo na avaliação das condições de progressão de regime para Cristian Cravinhos, que busca cumprir o restante de sua pena em liberdade, conforme os critérios estabelecidos pela legislação vigente.

Caso Richthofen 

Cristian foi condenado a 38 anos e 6 meses de prisão pela morte de Manfred e Marísia Richthofen na casa da família, na zona sul de São Paulo. O crime foi praticado em 2002 e os réus condenados em 2006 durante júri popular.

Irmão de Daniel Cravinhos e cunhado de Suzane, Cristian havia sido beneficiado pelo regime aberto em 2017, quando deixou a Penitenciária Doutor José Augusto Salgado, P2 em Tremembé, mas foi detido em abril 2018 após tentar subornar policiais militares em Sorocaba. Neste caso o réu foi condenado a quatro anos e 8 meses, e desde então voltou a cumprir pena em Tremembé.

Imagem/ TV Band Vale

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