Os lojistas da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte estão otimistas para o Dia dos Pais deste ano, esperando um aumento de 6% nas vendas em comparação ao mesmo período do ano passado.
Segundo as projeções do Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região (Sincovat), o faturamento pode alcançar R$ 5,36 bilhões, o maior valor registrado para um mês de agosto desde o início da série histórica em 2008.
O Sincovat aponta que cinco setores devem ser mais impactados pelas compras do Dia dos Pais: perfumarias, lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e departamentos, lojas de vestuário, tecidos e calçados, materiais de construção (devido à venda de ferramentas) e supermercados. O presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg, atribui as expectativas otimistas ao desempenho recente do varejo na região, que registrou um crescimento de 7,7% nas vendas nos primeiros quatro meses deste ano, um recorde histórico.
O mercado de trabalho também contribui para essa expectativa positiva, com a geração contínua de vagas com carteira assinada, aumentando o número de consumidores e facilitando o acesso ao crédito. Além disso, a queda da inadimplência nos últimos meses tem melhorado a confiança dos consumidores.
Preferências de presentes
Os itens mais procurados para presentear os pais incluem camisas, sapatos, perfumes, itens esportivos e ferramentas, com um tíquete médio estimado em R$ 170. A boa notícia para os consumidores é que muitos desses itens estão mais baratos ou tiveram aumento de preço abaixo da inflação geral de 4,18%. Por exemplo, televisores (-1,88%), computadores pessoais (-1,10%), sapatos masculinos (-1,30%) e calças compridas masculinas (-0,08%) registraram quedas nos preços. Já camisas/camisetas masculinas (+1,74%) e bermudas masculinas (+3,60%) tiveram aumentos abaixo da inflação.
Por outro lado, presentes como perfumes (+6,65%), tênis (+5,35%) e relógios de pulso (+4,55%) ficaram mais caros. Filhos que optarem por levar seus pais para almoçar fora ou para atividades de lazer também enfrentarão preços mais altos. O custo da refeição fora de casa subiu 3,99%, enquanto cinema, teatro ou concertos aumentaram 6,79%. Viagens também ficaram mais caras, com hospedagem (+11,13%), ônibus interestadual (+5,10%) e passagens aéreas (+6,83%) registrando aumentos. Apenas pacotes turísticos tiveram uma queda de preços de 7,55%.