Cesta básica no Vale do Paraíba registra alta em dezembro, aponta NUPES

Valor subiu de R$ 2.780,21 em novembro para R$ 2.825,07 em dezembro, representando um aumento de R$ 44,86

Redação Band Vale

Cesta básica no Vale do Paraíba registra alta em dezembro, aponta NUPES
Reprodução

O valor da cesta básica no Vale do Paraíba subiu de R$ 2.780,21 em novembro para R$ 2.825,07 em dezembro, representando um aumento de R$ 44,86 (+1,61%). Todas as cidades pesquisadas apresentaram alta nos preços, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (NUPES) da Universidade de Taubaté (UNITAU).

A cidade que teve a maior variação média positiva foi Campos do Jordão com + 2,78% e Taubaté apresentou a menor variação, + 0,85%. 

A cidade com a cesta mais cara da região, com o valor de R$ 2.876,66 é Campos do Jordão e São José dos Campos continua tendo a cesta mais barata da região com R$ 2.752,72. A diferença no preço da cesta mais cara em relação à cesta mais barata, entre os dois municípios foi de + R$ 123,94, uma diferença percentual de + 4,50%.

Produtos em alta e baixa no mês de dezembro

Os principais destaques entre os “vilões” da Cesta Básica em 2024 do lado dos que mais aumentaram os preços foram: café (+51,44%), laranja pera (+ 48,63%), carne bovina - acém (30,13%), óleo de soja (+ 29,34%), alho (+28,45%) e carne bovina – contrafilé (+ 25,90). Cabe destacar que entre os produtos de maior alta estão os cotados pelo mercado internacional, em que o Brasil é grande exportador ou importador. A alta nos preços internacionais e a desvalorização do real foram fatores que explicam esses resultados.

Do lado os dos produtos que apresentaram as maiores reduções dos preços foram: cebola (- 45,30%), Tomate (- 25,26%), Cenoura (-22,25%), batata inglesa (-16,06%), mamão formosa (- 12,27%) e feijão carioquinha (-11,89%). O destaque aqui foram os hortifrutis e produtos comercializados no mercado interno. Um outro fator de destaque é que quase todos esses produtos tiveram problemas na produção em 2023 por conta de problemas climáticos. Em 2024 as melhores condições em relação ao volume de chuvas para a produção aumentaram a ofertas desses itens e, consequentemente, contribuindo para a redução nos preços. 

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