Caso Tales Mancilha: Câmeras de segurança mostram suspeito comprando combustível horas antes do crime

Para polícia, caso está esclarecido e crime foi motivado por desavença entre amigos. Celular de Tales foi apreendido com L.H.B

Redação Band Vale, com Vale Urgente

Suspeitou comprou gasolina em posto antes de queimar o corpo de Tales Mancilha em Taubaté Divulgação/Polícia Civil
Suspeitou comprou gasolina em posto antes de queimar o corpo de Tales Mancilha em Taubaté
Divulgação/Polícia Civil

Imagens do circuito interno de um posto de gasolina mostram L.H.B, 24 anos, comprando gasolina momentos antes do corpo de Tales Courbassier Mancilha, 36 anos, ser carbonizado em um terreno no bairro Chácaras Ingrid, em Taubaté. As informações são de Rauston Naves, do Vale Urgente.

L.H.B foi preso na última segunda (14) como principal suspeito de matar o administrador. Ele era amigo da vítima, e segundo familiares chegou a alugar um imóvel da família. A falta de pagamentos teria sido motivo para uma primeira discussão entre vítima e autor.

Ainda segundo a família Mancilha, o suspeito mesmo após deixar o apartamento alugado, frequentava a residência da vítima.

O homem foi preso após os irmãos de Tales relatarem a polícia as discussões. No dia do crime, a dupla teria saído para consumir drogas.

"Eles saíram juntos e em um determinando momento tiveram um desentendimento, segundo o autor, Tales teria tentando um relacionamento mais íntimo, o que motivou a briga e luta corporal", disse o Delegado Horácio Campos, que comanda o caso.

Em depoimento à polícia, o homem confessou que durante a luta, aplicou uma gravata [golpe de luta], que deixou Tales desacordado, inconsciente, a vítima foi colocada dentro do porta malas do próprio carro e levada até a zona rural, onde foi carbonizado.

Durante trajeto até o local do crime, o homem para em um posto de combustível as margens da Rodovia Oswaldo Cruz, e abastece um galão com gasolina, o líquido foi utilizado para carbonizar Tales e incendiar o veiculo da vítima, localizado no Barreiro.

Mancilha era formado em administração, cursou por um período a faculdade de educação física e engenharia, atualmente era responsável por administrar os imóveis da família.

A prisão preventiva do réu, foi concedida após a polícia localizar o celular da vítima com suspeito, que tentava vender o aparelho em um site de compras na internet.

A polícia também apreendeu com L.H.B uma blusa de moletom de cor preto que Tales utilizava no dia em que desapareceu.

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