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Casas para acolher vítimas da chuva estão em construção em São Sebastião

Estimativa é que as casas estejam prontas até o final de abril

Redação Band Vale

Casas para acolher vítimas da chuva estão em construção em São Sebastião
Divulgação

As obras para a construção da primeira Vila de Passagem de São Sebastião, na Topolândia, região central do município estão em estado avançado. Serão erguidas 144 unidades habitacionais nas áreas da Rua das Mangueiras e da Avenida Professor Machado Rosa, sendo 72 em cada uma.

Os imóveis são erguidos pela empresa JLA Construção em Madeira e as casas terão sua estrutura em madeira de reflorestamento. Cada uma tem cerca de 18 metros quadrados composta de quarto, sala e cozinha em uma área comum, além de banheiro.

A estimativa é que essas casas estejam prontas até o final de abril para onde poderão ser levadas famílias que ficaram desabrigadas na chuva de 19 de fevereiro.

A comitiva da CDHU foi para o Campo de Futebol de Juquehy, onde foi confirmada a implantação de mais 72 unidades habitacionais, sendo cada uma com 30 metros quadrados. Dessas, três serão para Pessoas com Deficiência (PcD). 

Essas unidades devem atender, principalmente, moradores da Costa Sul que não puderem ser levados para os apartamentos em Bertioga. Dos 300 disponibilizados pelo governo do Estado, faltam apenas 89 para serem ocupados.

Construção definitiva

De acordo com a CDHU, já será feito o projeto para a construção definitiva das casas que serão implantadas na Topolândia. Na Baleia Verde e em Maresias, serão mais 704 unidades habitacionais, sendo que na primeira, estão previstos dois prédios com 242 e 276 unidades habitacionais de 42 metros quadrados cada uma. Em Maresias, serão 186 apartamentos.

Segundo o cronograma da Secretaria Estadual da Habitação, os 518 imóveis a serem erguidos na Baleia Verde serão feitos a partir de um sistema de construção pré-modulado conhecido como ‘wood frame’ e serão os primeiros a serem entregues. São finalizações mais rápidas do que as versões tradicionais de alvenaria, que ficam prontas em até 36 meses, e cada uma vai custar R$ 138 mil aos cofres estaduais.

Em Maresias, as unidades habitacionais serão erguidas também a partir de um sistema pré-fabricado, mas em concreto estrutural, e devem demorar um pouco mais para ficarem prontas. Para receber os empreendimentos, os terrenos vão receber calçamento e sistema de iluminação pública.

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