Um casal foi preso na tarde desta segunda-feira (20), por volta das 17h, após matar um bebê de sete meses em São José do Barreiro-SP.
Segundo informações da Polícia Civil, os suspeitos mataram a criança e foram na delegacia fazer um boletim de ocorrência de sequestro. Os investigadores desconfiaram e após questionamentos o casal acabou confessando o crime.
Versão da mãe
A mãe, Cintia, uma adolescente de 17 anos, explicou que tomava banho na noite de domingo (19) quando viu o marido jogar a criança contra o colchão. Quando saiu do banho, ela viu que a cabeceira de madeira da cama estava sobre a cabeça do bebê e percebeu que sua filha estava morta.
Ainda de acordo com a jovem, o homem sugeriu enterrar o corpo. Com isso, os dois saíram da casa e escolheram um local na parte de fora para cavar um buraco e ocultar o cadáver.
Depois disso, eles voltaram para a cama e dormiram. Na segunda (20), assim que acordaram decidiram ir até a delegacia inventar uma história.
A história era que o casal decidiu levar a bebê até a casa da mãe de Carlos, pois a criança chorava muito. No caminho, em uma estrada escura e de terra batida, eles teriam sido abordados por um veículo com dois homens desconhecidos, que anunciaram assalto. A dupla pediu a carteira e dinheiro, mas como o casal não possuía qualquer valor optaram por levar a bebê.
A mulher afirmou que não procurou a polícia ou uma unidade de saúde porque foi ameaçada pelo companheiro.
Versão do pai
Segundo o pai da bebê, Carlos, de 23 anos, ele teria jogado a filha contra o colchão por ela não parar de chorar, mas foi interrompido pela esposa, que o chamou para tomarem banho juntos.
Ele conta que, quando saiu do banho, viu a cabeceira da cama em cima da testa do bebê e viu que ela já estava sem vida. De acordo com o pai, o casal estava consumindo bebidas alcoólicas e maconha e decidiu dormir antes de resolver o que fazer com o corpo.
Na segunda de manhã, quando acordaram, ele explica que os dois concordaram em enterrar o cadáver e inventar a história do sequestro para não serem presos.