Considerada a capital do Litoral Norte, Caraguatatuba tem seus encantos e belezas. A cidade turística recebe milhares de turistas ao longo do ano, principalmente na alta temporada de verão.
Mas Caraguatatuba também “atrai” visitantes que permanecem nas ruas da cidade. O aumento da população em situação de rua em Caraguatatuba preocupa a gestão pública.
O número mais que dobrou no último ano. Segundo a diretora da proteção social especial da cidade, Carmem Landin Ferreira, a prefeitura está em alerta, adequando e ampliando o serviço de acolhimento dessas pessoas.
“Se a gente comparar o primeiro semestre de 2021 com o primeiro semestre de 2022, nós tivemos o aumento de 130% das pessoas em situação de rua que foram abordadas aqui no município. A cidade tem elaborada estratégias para que a gente de conta para essa demanda, como intensificar a abordagem, aumentar o número de vagas nas casas de passagens do município.”
Segundo a diretora da proteção social especial de Caraguá, quem aceita ir até as casas de passagem da cidade, encontra serviços e orientação.
“A pessoa vêm até o CREAS, passa pelo atendimento e é encaminhada para essas casas, para tomar um banho, fazer a alimentação, a gente da todo o acompanhamento necessário. Damos o retorno para a família de origem, encaminhamento para retirada de documentação, para a rede de saúde.”
De acordo com o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), entre janeiro e agosto deste ano, foram 1.500 acolhimentos realizados pelo município e 5.600 abordagens à população de rua. No ano passado, o número foi inferior: 1.200 acolhimentos e 3.500 abordagens.
O aumento na população de rua alertou também moradores. A Gabrielly Aniceto e uma amiga desenvolveram um projeto solidário "Na onda do amor” para ajudar. Os pets que acompanham os andarilhos também recebem atenção nesse projeto.
“Nós fomos pesquisar, ver quais são as necessidades para poder atender essas pessoas que estão em situação de rua. Então nós arrecadamos roupas, mantimentos e também oferecemos alimentos para eles. A gente se organiza em carros e vai passando pelos locais fazendo o atendimento.”