Apesar dos esforços das autoridades de segurança, as buscas pelo helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no Litoral Norte de São Paulo continuam. Esta terça-feira (09) é o 9º dia de trabalho.
As buscas aéreas são feitas pela FAB (Força Aérea Brasileira) e o Grupamento Aéreo da Polícia Militar de São Paulo.
As equipes de resgate estão empenhadas em vasculhar a região, empregando tecnologia avançada e estratégias de busca para localizar possíveis vestígios da aeronave desaparecida e de seus ocupantes.
O helicóptero com quatro pessoas desapareceu em 31 de dezembro, após deixar a capital com destino a Ilhabela.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), desde 1º de janeiro foram mais de 50 horas de voo com os helicópteros Águia 12, 24 e 33. Eles já sobrevoaram as regiões de Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Serra do Mar de Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga.
A Força Aérea Brasileira informou na noite desta segunda-feira (08) que já foram realizadas cerca de 75 horas de voo.
Buscas na área do último sinal de celular de passageira
Já as operações de busca realizadas pela Polícia Civil se concentram em um raio de 10 quilômetros nas proximidades de uma antena em Paraibuna (SP). Esta antena foi responsável pela identificação do último sinal de celular de uma das passageiras, direcionando os esforços da equipe de resgate.
No sábado (06), após um grupo particular auxiliado por drones, em colaboração com a Band Vale, acionar as autoridades, a polícia localizou o local do pouso forçado feito pela aeronave próximo à represa de Paraibuna. Antonio Carlos, investigador da Polícia Civil, destacou a estratégia utilizada nas buscas, envolvendo recursos como helicópteros, aviões e drones equipados com câmeras térmicas.
Segundo o investigador, "a Polícia Civil juntamente com a Polícia Militar e o SAR (Salvamento Aéreo), estamos usando helicópteros, aviões e drones. Os drones estão equipados com câmera térmica, com paletas de infravermelho, o que ajuda na identificação de algum objeto diferente do relevo, da vegetação. Com as paletas térmicas, conseguimos detectar o calor das possíveis partes metálicas da aeronave, o que se diferencia da vegetação que é mais fria um pouquinho. E nos sobrevoos, se identificarmos algo diferente, fazemos um pairado, nos aproximamos. Enfim, estamos realizando uma varredura nessa ampla área, densamente coberta por vegetação."
