As buscas pelo helicóptero desaparecido a caminho de Ilhabela, no último domingo, com um piloto e três passageiros, seguem neste sábado, 6. Hoje, a procura entra no 6º dia, realizada pela FAB (Força Aérea Brasileira) e o Comando de Avião da PM.
Segundo a Polícia, as buscas estão sendo feitas com duas aeronaves na manhã de hoje, os helicópteros Águia 12 e Águia 33. O perímetro é o mesmo, porém um com um foco maior na região sentido São Luiz do Paraitinga.
Durante a semana, a operação de sobrevoos aconteceu entre as cidades de Natividade da Serra, Vargem Grande e Paraibuna, próximo a represa. Isso porquê um morador do bairro Alto teria ouvido um barulho de helicóptero sobrevoando o local, o que não seria comum para aquela região.
Segundo a FAB, até a tarde de ontem, já foram cumpridas aproximadamente 37 horas de voo. A área total de buscas é de cinco mil quilômetros quadrados. O helicóptero ainda não foi localizado - leia mais sobre o caso abaixo.
Histórico do caso
- A decolagem do helicóptero ocorreu no início da tarde de domingo (31) no Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Ilhabela, no litoral norte. O desaparecimento aconteceu aproximadamente duas horas depois.
- O último contato do piloto com a torre de controle foi em torno das 13h10, enquanto sobrevoava a cidade de Caraguatatuba.
- Segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave - prefixo PRHDB, modelo Robson 44 (cinza e preto) - estava com a situação regularizada.
Sobre as vítimas
Os ocupantes do voo foram identificados como Luciana Rodzewics, sua filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, o amigo da família Rafael Torres e o piloto, cujo nome ainda não foi divulgado. Antes do desaparecimento, Letícia enviou vídeos e mensagens ao namorado, alertando sobre as condições climáticas adversas, mencionando neblina e baixa visibilidade, e expressando sua intenção de retornar.
