O GP do Japão, realizado em Suzuka, mostrou-se um desafio para os pilotos que não dispunham de um carro competitivo o suficiente para brigar pelo top 10. Gabriel Bortoleto, que largou em 17º, viu suas chances de uma boa colocação serem prejudicadas logo no início. Na largada, o brasileiro perdeu três posições, ficando em desvantagem e com dificuldades para se posicionar melhor durante o restante da prova.
Durante grande parte da corrida, Bortoleto ficou acompanhado de perto por Esteban Ocon, da Haas, na tentativa de recuperar terreno. Mesmo demonstrando bom ritmo ao longo do GP, o piloto brasileiro reconheceu que a partida comprometeu sua performance. “É uma pena, porque acho que o ritmo era muito bom”, comentou logo após cruzar a linha de chegada, evidenciando a frustração de ter sido prejudicado por uma largada desfavorável.
Em entrevista, o piloto destacou que, em condições diferentes – em uma pista com características que favorecessem ultrapassagens ou com uma largada mais favorável – poderia ter aproveitado melhor o potencial do seu carro para atacar os adversários. Segundo Bortoleto, a configuração do circuito de Suzuka e a sequência de curvas impuseram limitações que, somadas ao revés inicial, dificultaram qualquer tentativa de recuperação efetiva.
A situação evidencia não apenas a importância de uma boa largada, mas também como as condições específicas do traçado podem influenciar os resultados. Mesmo com um ritmo consistente, Bortoleto saiu da prova frustrado por não conseguir explorar plenamente as oportunidades que, em outras circunstâncias, poderiam ter permitido uma disputa mais acirrada entre os pilotos.