Em época de Copa do Mundo, os mortais estão muito mais ligados, claro, em futebol. Falo isso pra enaltecer que só ganha a Copa quem tem o melhor time, nem sempre com o melhor jogador. No time de jornalismo da Band Vale, Otávio Baldim e Rauston Naves trouxeram, nesta terça-feira, pra redação informações de que a Companhia Siderúrgica Nacional, a CSN, poderia aportar na terra de Lobato e assumir a área que foi da Fábrica de Motores da Ford, fechada no início do ano passado. 

A área de quase um milhão de metros quadrados fica em um local nobre da cidade e foi adquirida pela São José Desenvolvimento Imobiliário. A negociação que não teve valores divulgados foi aprovada pelo Cade – Conselho Administrativo de defesa econômica – há poucos meses. 

Com isso, não se sabe se o terreno será revendido ou alugado. O que se sabe, é que há negociações com o Governo do Estado sobre benefícios tributários, inclusive com integrantes do Palácio do Bom Conselho, esperançosos num desfecho favorável – que traga investimentos e bons empregos. Aliás, o que pode ser ofertado pelo município já teria sido sinalizado como positivo. Pode ser boa bola de José Saud, o prefeito que carrega o ônus do fechamento da Fábrica. Seria ele o treinador que recuperaria a área, como se recupera um bom jogador? 

Mas como no futebol, nas negociações, um contra-ataque pode ser mortal! Nesse caso, falar de um braço da maior siderúrgica nacional numa área urbana é esperar de parte da torcida gritos como: E o meio ambiente?  

É preciso fazer um bom meio campo, pra não levar bola nas costas nas questões ligadas à qualidade de vida da população. 

Sabe-se também que a negociação segue em sigilo e confiabilidade, e por isso não há aspas nesse texto. Mas se sabe que treino é treino e jogo é jogo. Resta saber se CSN em TTÉ será clássico como CSA x CRB nas Alagoas. Que tenhamos vitórias pra cidade, pro emprego e pro Meio Ambiente: Ai será golaço, como o dado pelos brilhantes jornalistas do Grupo Band Vale!