Revestrés - com Cláudio Nicolini
São mais de 30 anos de experiência no rádio e na TV. O apresentador do Band Cidade primeira edição ancora os debates eleitorais das principais cidades da região na tela da TV Band Vale desde o ano 2000. Também apresenta o Jornal Primeira Hora Regional na Bandvale FM. Aqui trará crônicas sobre o cotidiano e a política das cidades, além de analisar as ações dos governantes da Região Metropolitana.
Mesmo antes da pandemia, havia um dilema para as prefeituras: Equalizar as contas do transporte público com o advento dos aplicativos e novas tecnologias usadas pela população. As estatísticas mostram que mesmo com o aumento da população, o número de passageiros nos “bondões” que circulam por ai, só diminui.
A pandemia veio escancarar o problema, e já pipocaram nos noticiários paralisações por atrasos de salários, ajudas das prefeituras para “salvar” os contratos com as empresas e uma crise infindável.
Em meio a tudo isso São José dos Campos promete um sistema inovador, com baixo custo para o povo e equilíbrio nas contas para empresas.
Mas talvez para isso precise se tornar refém de um único grupo econômico na operação do sistema. Reaberta a licitação do segundo lote, a lei agora permite que quem ganhou o primeiro possa concorrer – e com isso ganhar – o segundo. Isso é Monopólio? Para o prefeito Felício Ramuth não.
A retórica vem de que há outras duas licitações do setor – para o serviço de gestão de dados e de gestão financeira e bilhetagem. Aliás, uma delas, para concessão do sistema de bilhete único, já deu vazia em primeira abertura. Logo estará de volta, como agora está o Lote dois da operação. Será que vem com novidades na forma?
São José dos Campos sofreu e muito com monopólio no transporte público. O ex-prefeito e atual deputado federal Eduardo Cury, sabe o quanto se desgastou pra fazer a nova licitação, que trouxe grupos distintos.
Também chama a atenção as atuais empresas não se interessarem pela operação da licitação. Alegam pelos corredores que a conta não fecha. Será que fecha só para uma empresa do país? A que ponto chegamos....