Os vereadores integrantes da Comissão Especial de Investigação (CEI) que analisa “a real situação do transporte coletivo urbano” em Presidente Prudente realizaram a primeira fiscalização na manhã desta segunda-feira (23).
Já às 6h, Miriam Brandão (Presidente) e Ivan Itamar (Relator) estiveram nos bairros Vida Nova Presidente Prudente e Jardim Cambuci, além de terem se dirigido para o terminal da zona leste.
A CEI do Transporte Coletivo, que ainda conta com o vereador Wellington Bozo (Membro), recebeu a principal reclamação dos usuários: o constante atraso dos ônibus no horário em que estão se dirigindo ao trabalho e a mudança das linhas sem aviso prévio.
Os vereadores devem continuar as fiscalizações nos outros bairros e regiões da cidade nas próximas semanas, além de receberem reclamações das mais diversas formas, como pelo celular, redes sociais e contato no site da Câmara.
CEI do Transporte Coletivo
A CEI do Transporte Coletivo foi criada após a aprovação do Requerimento Nº 04312/18, na sessão ordinária do dia 9 de maio. A matéria foi de iniciativa dos vereadores Douglas Kato, Ivan Itamar, Joãozinho da Saúde, Miriam Brandão, Tiago Oliveira, Wellington Bozo e William Leite.
Após a aprovação, o grupo tem 90 dias para realizar diligências, bem como ouvir todas as autoridades, servidores, a empresa concessionária envolvida e submeter relatório final ao Plenário.
No documento, os vereadores autores lembraram que “o transporte coletivo urbano de Presidente Prudente atualmente é operado em contrato emergencial com a empresa Santa Cecília Turismo Ltda. (Sancetur), que atua com o nome fantasia de Sistema de Ônibus Urbano (SOU)”.
Além disso, os parlamentares ressaltaram que todos os integrantes do Legislativo “têm recebido inúmeras reclamações da população em geral sobre o transporte coletivo, seja nas redes sociais, como por meio de aplicativos de mensagens, com textos, áudios e vídeos da situação”.
“O transporte coletivo urbano é uma concessão do município para operação de uma empresa particular”, citaram os vereadores. “É dever-poder do Legislador a fiscalização dos contratos e serviços públicos que o Executivo presta ao cidadão”, justificaram.