O plantio de 90 mil mudas de árvores nativas em Áreas de Preservação Permanentes (APPs), realizado pelo Semae, foi o destaque das palestras promovidas nesta terça-feira (6), no auditório da autarquia. A apresentação das ações na área ambiental faz parte da 21ª Semana Integrada do Meio Ambiente (SIMA).
O evento é organizado pela prefeitura de Rio Preto-SP, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo. A SIMA começou no dia 31 de maio e termina nesta quarta-feira (7). As palestras abordaram temas sobre saneamento e atividades agrícolas de forma sustentável. O objetivo da SIMA é conscientizar a população, trazendo, em sua programação, palestras, debates e ações sobre o meio ambiente.
O assessor de Ações Estratégicas do Semae, Luiz Guilherme Braga, destacou, dentre as pautas executadas pela autarquia, o programa de combate às perdas de água – que utiliza inteligência artificial -, a busca de uma fonte alternativa de água superficial para preservar os aquíferos Bauru e Guarani e o tratamento de 100% do esgoto de Rio Preto, que após ser coletado e tratado devolve a água à natureza com 95% de pureza.
Também ressaltou o projeto Plantando Água, responsável pelo plantio de 90 mil mudas de árvores, e o projeto pedagógico Heróis das Águas. “Por meio dessas iniciativas, o Semae conquistou o primeiro lugar do País em serviço de saneamento, no ranking do Instituto Trata Brasil. A autarquia, além dos serviços correlatos ao saneamento, desenvolve projetos ambientais, educacionais e sociais, contribuindo para Rio Preto tornar-se uma cidade sustentável para as futuras gerações”, declarou.
Andrey Vetorelli Borges, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI ) Regional de São José do Rio Preto, apresentou um modelo de plantio de cacau no noroeste paulista, utilizando o Sistema Agro Florestal (Saf), um consórcio de culturas, como o cacau, seringueira e banana.
“Esse método de plantio, juntando mais uma cultura, traz benefícios para o solo, possibilitando conservá-lo e ocupá-lo de modo equilibrado. Permite também otimizar o uso de recurso como solo, água, mão de obra, máquinas e equipamentos, uma vez que esse sistema policultor possui vida útil de 35 anos.”
Informação: Tarciso Amorim/Semae
