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Pecuaristas são orientados sobre vacinação contra febre aftosa e brucelose

O prazo foi estendido até o dia 15 de dezembro

Por Hiltonei Fernando

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O prazo foi estendido até o dia 15 de dezembro
foto: divulgação

A prefeitura de Jaú-SP, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), informou aos pecuaristas da região que as campanhas de vacinação contra febre aftosa e brucelose no Estado de São Paulo, foram prorrogadas até 15 de dezembro, e o prazo para entregar a declaração de vacinação vai até 22 deste mês.

Devem ser vacinados contra febre aftosa bovídeos (bovinos e bubalinos) com até 24 meses de idade. Contra brucelose devem ser vacinadas as fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas) de três a oito meses.

Para adquirir a vacina, consulte “Estoque de insumos em comerciantes de produtos biológicos veterinários” no link https://gedave.defesaagropecuaria.sp.gov.br/

Para consultar a relação dos médicos-veterinários cadastrados na Defesa Agropecuária, para realizar a vacina, acesse o link: https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/credenciados

Para realizar a declaração de vacinação pelo Sistema GEDAVE, acesse: https://gedave.defesaagropecuaria.sp.gov.br/ ou preencha esse formulário de declaração (acesse o formulário aqui) e entregue pessoalmente na unidade da Defesa Agropecuária de Jaú, na Rua Governador Armando Salles, 218, centro.

A Seagri alerta para o fato de que o criador que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação estará sujeito à multa.
 
FEBRE AFTOSA
É uma doença causada por vírus do gênero Aphthovirus e mesmo que o contágio em seres humanos seja raro, é considerada uma zoonose. Os animais adquirem o vírus por contato direto com outros animais infectados, ou contato com alimentos e objetos contaminados. Também é transmitido mecanicamente pela movimentação de animais, pessoas, veículos e outros que tenham sido contaminados pelo vírus e não foram devidamente desinfetados, como caminhões, recintos de leilões, feiras e currais de embarque, nos quais tenham circulado animais infectados. Vestimentas e mãos de pessoas que lidaram com animais doentes também podem transmitir o vírus.

Nos animais, os sintomas são febre, seguida pelo aparecimento de vesículas (aftas) e feridas, no focinho, boca, pés e tetos mamários. Também podem apresentar apatia, diminuição da ingestão de água e alimentos, salivação excessiva (babeira), queda da produção de leite e claudicação (manqueira).

BRUCELOSE
Causada por bactérias do gênero Brucella sp. a brucelose pode contagiar o ser humano, sendo considerada uma zoonose.

Nos animais a susceptibilidade a doença está mais relacionada com a maturidade sexual e aumenta com a gestação.

Nas fêmeas contaminadas, os sintomas são corrimento vaginal com descargas uterinas com grande eliminação das bactérias; abortos em terço final de gestação; retenção de placentas, etc. Nos machos pode causar infertilidade; inflamação dos testículos; e problemas de articulação, como artrite e bursite.

Integrar o trabalho de todos os segmentos da agropecuária - controlando os fatores de risco dessas doenças, como aplicação de programas com rigoroso controle de trânsito, controle de focos, vacinação, bem-estar animal, educação sanitária e vigilância sanitária constantes – permite um avanço sustentável na erradicação da enfermidade.

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