Pelo menos sete adolescentes, entre 14 e 16 anos, e uma criança, de 11 anos, tiveram mensagens de incentivos a supostos ataques a escola Nilce Maia Souto Melo de Araçatuba-SP, interceptadas pela Polícia Civil no final de semana. Todos os jovens foram conduzidos a delegacia.
A investigação foi intensificada após a atentado que vitimou uma professora na escola Thomazia Montoro, vila Sônia, em São Paulo. Foi quando surgiu a notícia de um possível "massacre" que poderia acontecer em uma da cidade. Equipes da DIG/DEIC de Araçatuba-SP levantaram informações de supostos simpatizantes a esse tipo de crime.
Os policiais cumpriram seis mandados de busca em algumas casas da cidade e descobriram as comprovações de um suposto atentado em instituição de ensino por adolescentes estudantes da escola Nilce Maia Souto Melo. Nas residências dos adolescentes, os policiais encontraram um caderno e celular com conversas e símbolos nazista e racista, além da participação do jovem em vários grupos de redes sociais relacionados ao tema.
Na casa de uma adolescente, a polícia encontrou uma conversa no celular fazendo referência sobre mortes. Na residência, da criança, de 11 anos, foi localizado uma réplica de arma de fogo. Com mais um adolescente, os policiais encontraram duas facas, um canivete, uma luneta para espingarda, duas armas de calibre 12, além de uma espingarda de pressão.
Durante as investigações, com outros jovens, os policiais também apreenderam munições de vários calibres e um livro em inglês sobre fabricação de armas artesanais e explosivos. O livro continha símbolos nazistas, CPU com papel de parede do grupo terrorista IRA, um celular com várias mensagens sobre o eventual massacre.
Informações: Polícia Civil