O Conselho Deliberativo da Ponte Preta autorizou o início dos estudos para recuperação judicial. A decisão foi tomada durante uma reunião extraordinária do Conselho, nesta quarta-feira (11), no estádio Moisés Lucarelli.
O clube campineiro ultrapassa a casa dos R$ 250 milhões em dívidas. Sendo R$ 40 milhões de pendências em ações trabalhistas, R$ 40 milhões em dívidas fiscais, R$ 35 milhões em débitos na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, R$ 30 milhões na esfera cível e o restante em atrasos nos pagamentos aos fornecedores.
Com a aprovação do processo de recuperação judicial, a diretoria executiva deve elaborar uma estratégia para entrar com o pedido na Justiça do Trabalho e avançar nas negociações com os credores.
Internamente, o clube acredita que esse processo pode ser visto como positivo para pavimentar o caminho da SAF no futuro. Mas é importante ressaltar que os compromissos da recuperação sejam cumpridos rigorosamente para que o clube não entre em processo de falência.
Esse processo de recuperação judicial que a Ponte Preta está passando foi adotado por outros clubes no Brasil, como: Cruzeiro, Figueirense, Chapecoense e Coritiba. Em todas situações, a saída foi vista como uma emergência para estancar penhoras e o aumento dos débitos.