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Os vereadores da oposição passaram a mão na cabeça do vereador Marcelo da Farmácia, do Avante, ao votarem ontem contra a instalação de uma CP (Comissão Processante) que iria investigar a suspeita de rachadinha. De acordo com a denúncia, o parlamentar ficava com parte do salário do ex-chefe de gabinete Cristiano da Silva Pereira. Dá para se dizer que os parlamentares do PT, PSOL e PCdoB foram enquadrados pela base. Claro que eles estavam pagando um favor quando os governistas decidiram enterrar o pedido de CP contra Paulo Búfalo (PSOL), que foi alvo de um pedido de investigação protocolado pelo empresário Álvaro César Iglesias, com o objetivo de apurar uma possível quebra de decoro parlamentar do socialista.
E é isso que chama a atenção. Bufalo estava sendo questionado por ter ido ao prédio ocupado pelo Movimento de Mulheres Olga Benário na Rua Delfino Cintra, no Botafogo. Ele esteve no local com carro oficial e discutiu com Iglésias. O debate era sobre quebra de decoro. Mas no caso de Marcelo a denúncia é sobre corrupção. O assessor apresentou conversas e documentos demonstrando que o vereador teria se apropriado indevidamente do salário do funcionário. O favor custou bem caro e 27 vereadores decidiram não investigar uma denúncia tão séria como a que foi feita.