'Vem com a gente' aumentou em 17,7% a distribuição de alimentos para vulneráveis

O 'Vem com a gente' reune em um encontro, nesta terça-feira (26), voluntários para troca de experiências

*Rafaela Oliveira

O projeto 'aumentou em 17,7% a distribuição de alimentos para pessoas vulneráveis PMC/Carlos Bassan
O projeto 'aumentou em 17,7% a distribuição de alimentos para pessoas vulneráveis
PMC/Carlos Bassan

A partir desta terça-feira (26), às 18h, os voluntários do projeto “Vem com a gente” realizam uma série de reuniões no Centro Educacional Integrado (CEI), localizado na Vila Itapura, em Campinas (SP). Os próximos encontros estão programados para os dias 3, 7 e 10 de maio, sempre às 18h no CEI. Em quatro meses, projeto é responsável por aumentar 17,7% a distribuição de alimentos para pessoas vulneráveis, em comparação a antes da implantação do programa. 

O “Vem Com a Gente” divulga as políticas públicas para a população em situação de rua, inclusive promover a oferta de refeições com dignidade e higiene para quem vive nas ruas. Além disso, oferecer melhores condições de trabalho para os voluntários que servem os alimentos, desenvolvendo uma logística entre poder público e sociedade civil para garantir segurança alimentar à população socialmente vulnerável em todo o município. 

No mês de março, houve o registro um aumento de praticamente 18% na oferta de alimento à população socialmente vulnerável em Campinas. No primeiro mês do ano, antes de o “Vem com a gente” iniciar, eram ofertadas 8.650 refeições.  

Em fevereiro, no início da implantação, o número praticamente se manteve (8.680 marmitas). Em março, com a adesão de novos parceiros e pontos de distribuição, foram oferecidas 10.220 refeições, um crescimento de 17,7% em comparação a antes da implantação do programa. 

“O propósito do encontro é trocar experiências e ideias de modo a aperfeiçoar o ‘Vem com a gente’”, explicou Vandecleya Moro, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas. 

Para Leonardo Duart Bastos, superintendente do CEI, a ideia é oferecer um espaço de partilha. “Queremos ouvir as histórias interessantes de cada grupo, de modo a um conseguir ajudar o outro, como estratégias de comunicação não violenta, por exemplo”, acrescentou. 

O projeto foi instituído em 28 de janeiro deste ano e reúne atualmente 35 grupos de voluntários e 23 pontos de distribuição.  

*Sob a supervisão de Rose Guglielminetti.