A Polícia Civil de Itapetininga finalizou as investigações do caso que ficou conhecido como “atirador de Boituva (SP)”. De acordo com a Polícia, o empresário Adriano Domingues da Costa será indiciado por porte de arma com numeração suprimida, receptação e tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, em duas ocasiões.
O empresário, detido após atirar em um carro onde estava um casal, na rodovia Castello Branco, em Boituva (SP), no mês de junho, foi solto pela Justiça. A informação foi confirmada na manhã da quinta-feira (11/07) pela manhã pela Polícia Civil de Itapetininga. A sentença foi publicada no dia 5 deste mês.
Os crimes pelos quais o suspeito será indiciado são:
- Porte de arma com numeração suprimida (art. 16, parágrafo 1°, inciso IV, da Lei 10.826/2003).
- Receptação (art. 180, "caput", do Código Penal).
- Tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, por duas vezes (art. 121, parágrafo 2º, inciso II, c.c art. 14, inciso II, por duas vezes e art. 18, "in fine", na forma do art. 69, todos do Código Penal).
De acordo com informações da polícia, “os laudos periciais indicaram que a blindagem do veículo da vítima não oferecia proteção absoluta. A repetição dos disparos e uma coronhada desferida anteriormente enfraqueceram a blindagem, possibilitando a transfixação dos projéteis. A perícia também revelou a numeração da arma utilizada no crime, a qual foi rastreada e identificada como subtraída da casa de um Guarda Municipal de Taboão da Serra em 2018”.
Ainda, segundo a polícia, “dada à gravidade dos crimes, cometidos com extrema violência e utilizando uma arma de fogo com numeração suprimida e subtraída da Guarda Municipal, a polícia representou pela decretação da prisão preventiva do suspeito”.
O Band Multi procurou a defesa do empresário, mas até o momento não teve retorno.