Teatro Castro Mendes recebe concerto de Parcival Módolo

O concerto “Brasil entre Carlos Gomes e Semana de 22” acontece no próximo sábado (28)

*Rafaela Oliveira

Maestro Parcival Módolo conduzirá obras de compositores brasileiros dos séculos 19 e 20
Divulgação

A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC) apresenta no próximo sábado (28), às 20h, no Teatro Municipal Castro Mendes, o concerto “Brasil entre Carlos Gomes e Semana de 22”. A regência será do maestro convidado Parcival Módolo, que conduzirá obras de compositores brasileiros dos séculos 19 e 20. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou online

Parcival Módolo é considerado um dos mais respeitados e conceituados regentes do País. Ele foi regente titular e diretor artístico da OSMC de 2007 a 2009 e, novamente, de 2010 a 2011.  

“As conexões são essas. A peça do Flávio que homenageia a morte trágica e tão precoce de Alexandre Levy. E na segunda parte, a obra do Grieg presta uma homenagem ao Nepomuceno, já que Grieg foi seu professor”, explica Parcival Módolo. 

Para este concerto, Módolo pretende homenagear compositores que não foram tão famosos com a Semana de Arte Moderna de 22, mas que marcaram a história tanto quanto esse importante movimento. O principal legado da Semana de 22 foi separar a arte brasileira dos padrões europeus, dando início à construção de uma nova linguagem, de uma cultura essencialmente nacional.  

Para “Brasil entre Carlos Gomes e Semana de 22”, o maestro preparou um concerto especial que mescla grandes obras de Alexandre Levy, Flávio Régis Cunha, Alberto Nepomuceno e Edvard Grieg. A composição de Levy, por exemplo, termina com um samba sinfônico.   

O concerto se divide em duas partes: na primeira, composições de Alexandre Levy, que morreu aos 27 anos e será homenageado pela “Abertura Trágica” do compositor Flávio Régis Cunha, que estará presente no auditório. 

A segunda parte do programa traz Edvard Grieg, que foi o mestre de Alberto Nepomuceno. Conhecido como um arauto do nacionalismo musical brasileiro, ele defendia o uso da língua portuguesa na música clássica. Afirmava que "não tem pátria um povo que não canta em sua língua".    

Programação 

  • Flávio Régis Cunha – Abertura Trágica. 2016  
  • Alexandre Levy (1864-1892) - Suite Brasileira  
  •  I-Prelúdio, (II.), III-À beira do regato, IV-Samba. 
  • Edvard Grieg (1843-1907) – Suite “Sigurd Jorsalfar”, Op. 56  
  • I-Prelúdio (Na câmara do Rei) 
  • Alberto Nepomuceno (1864-1920) - Série Brasileira:  
  • I-Alvorada da Serra, II-Intermédio, III-Sesta na Rede, IV-Batuque
  •  

*Sob supervisão de Rose Guglielminetti. 

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