A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) divulgou, na tarde desta segunda-feira (4), um novo alerta sobre a dengue. O documento informa que sete bairros estão com elevado risco de transmissão da doença causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti:
- Jardim Santo Antônio (Sudoeste)
- Jardim Eulina (Norte)
- Jardim Garcia e Vila Padre Manoel da Nóbrega (Noroeste)
- Mansões Santo Antônio (Leste)
- Jardim Esmeraldina e Jardim São José (Sul)
Entre 1º de janeiro e 28 de novembro deste ano foram confirmados mais de 10 mil casos de dengue em Campinas. Duas pessoas morreram em decorrência da doença no primeiro semestre.
O monitoramento de dados realizado pela Secretaria de Saúde indica que o total de casos registrados na cidade entre outubro e a primeira quinzena de novembro deste ano supera a quantidade do mesmo período de 2022, o que provoca preocupação. Neste intervalo, o número de registros confirmados foi de 110 para 146, o que significa alta de 32,7 %.
Combate à doença
A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida da sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença, mas cada cidadão precisa colaborar destinando corretamente resíduos e evitando criadouros. Levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta:
80% dos criadouros estão dentro das residências.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus, pratos de plantas e outros objetos. É importante, também, vedar a caixa d’água e manter fechados os vasos sanitários inutilizados.
Orientações
A dengue provoca febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia. Caso tenha estes sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde de Campinas para receber atendimento médico.
A orientação da Secretaria de Saúde para pacientes com sintomas da dengue é a busca pelos centros de saúde. Os endereços e horários de atendimento estão disponíveis no site da Pasta.