A greve dos servidores municipais de Limeira (SP) chega, nesta terça-feira (1º), ao sétimo dia de paralização em frente ao Paço Municipal. Nesta segunda-feira (31), pela manhã, foi aprovado em assembleia a continuidade da paralisação, já na parte da tarde, representantes do sindicato estiveram presente na Câmara para pedir apoio em uma nova proposta de negociação, que foi encaminhada ao executivo nesta manhã.
Após a manifestação na Câmara Municipal, os vereadores se reunirão, na tarde desta terça-feira (1º), no gabinete para discutir a possibilidade de abertura de uma mesa de negociação com a Prefeitura. O Presidente da Câmara Everton Ferreira (PSD) e os vereadores Isabelly Carvalho (PT), Mariana Calsa (MDB), Elias Barbosa (PRTB), Waguinho Santa Luzia (PP), Lu Bogo (PL) e Tatiane Lopes (Avante), demonstraram apoio à paralização dos servidores.
Segundo o Sindsel (Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira), foi protocolado um novo ofício com a proposta aprovada, visando atender às demandas dos servidores. Essa proposta foi feita a pedido de alguns dos vereadores para que pudessem contribuir no processo. A entidade afirma que “caso não haja avanço, o movimento seguirá firme com sua proposta original”.
A nova proposta do Sindsel inclui:
- Reajuste imediato de IPCA + 1% de aumento real para todos os servidores;
- Aplicação de 6,27% de reajuste no Piso do Magistério para todo o quadro, com pagamento retroativo previsto para julho de 2025;
- Acréscimo de R$ 100,00 no vale-alimentação para todos os servidores, priorizando os mais necessitados;
- Pagamento dos dias paralisados aos grevistas, condicionado à reposição de atividades, sendo: três mutirões da dengue, com participação de servidores da Saúde e outras secretarias; três atividades com servidores da Educação, contemplando o VAAR, considerando que Limeira perde R$ 7 milhões nesse quesito;
- Remoção do limitador do vale-alimentação em relação à licença-saúde e garantia de data para a isonomia do benefício.
Em nota, a Prefeitura de Limeira (SP) informou que a paralisação dos servidores impacta, nesta terça-feira (1º), unidades de saúde, escolas da rede municipal e serviços do Ceprosom. A maioria dos atendimentos ocorre de forma parcial.
Na Educação, as escolas Profª Minerva Jorge Gabriel Santi e Profª Maria Ap. de Luca Moore, além da Biblioteca Pedagógica, estão sem atendimento. Na Saúde, a farmácia da UBS Morro Azul retomou o atendimento, enquanto a farmácia da UBS Aeroporto permanece fechada.
*Estagiário sob supervisão
