Campinas tem 17 novas áreas com risco de transmissão da dengue nas cinco regiões da cidade, de acordo com a Secretaria de Saúde. A cidade registrou 534 casos neste ano e observou um aumento de incidência da doença entre os habitantes. Neste m~es, foram registrados 44 casos por 100 mil habitantes, ante 11 casos no mês passado.
Na região Norte, a ocorrência foi registrada nos bairros Cidade Universitária I, Parque Fazendinha e Parque Santa Bárbara. Na Sul, foram mais quatro locais: Jardins Campo Belo e Carlos Lourenço e as Vilas Rica e Georgina.
Na região Leste, são mais quatro: Jardim Conceição, Jardim Flamboyant, Vila 31 de março e Vila Itapura. Outras quatro áreas, na região Sudoeste: Nos jardins Aeroporto, São João e São Pedro de Viracopos e no Núcleo 28 de fevereiro. E, na Noroeste, a incidência foi registrada no Jardim Rossin e no Satélite Íris IV.
“A dengue tem um fator sazonal que inclui condições climáticas como temperatura e quantidade de chuva. E todo ano, entre os meses de março a maio, há um aumento de casos, sendo abril o mês com maior incidência. Isso exige cuidados redobrados em relação ao controle de criadouros por parte da população”, detalhou.
Assim, sempre que novas áreas de incidência de transmissão da doença são identificadas a Secretaria de Saúde emite alertas. O objetivo é aumentar a sensibilidade dos serviços públicos e privados em relação ao diagnóstico da dengue.
“Assim que uma nova área é identificada, a Prefeitura intensifica as ações de controle do mosquito na região, mas precisamos da parceria da população para que faça o controle de criadouros, impedindo que novos mosquitos nasçam”, informou Heloísa.
Ainda de acordo com ela, o aumento é esperado, mas é preciso que as pessoas fiquem atentas aos criadouros e, em caso de sintomas, procurem os serviços de saúde. Os sinais de dengue são febre, dores no corpo, náusea ou vômitos, dor de cabeça, dor nos olhos ou dor nas articulações.
Responsabilidade compartilhada
Levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.