"Rei do Queijo" volta para a prisão por matar e enterrar jovem em praça de Campinas

O comerciante Paulo José Peres, de 54 anos, havia sido solto pela Justiça em 28 de maio deste ano

Por Da redação

A Justiça negou o pedido de habeas corpus e prendeu o comerciante Paulo José Peres, dono da loja “O Rei do Queijo”, em Campinas (SP), na terça-feira (12). O acusado responde por matar e enterrar em uma praça o corpo do motorista de aplicativo Jean Carlos Santos Novais, de 26 anos, em 18 de abril de 2023.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), o empresário se entregou espontaneamente no plantão do 1° Distrito Policial de Campinas. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva em aberto, expedido após a revogação de um habeas corpus.

Paulo José Peres foi encaminhado ao cárcere, permanecendo à disposição da Justiça.

Relembre o crime

Jean Carlos Novais foi encontrado morto e enterrado em praça de Campinas (Crédito: Reprodução)

O corpo do motorista de aplicativo foi encontrado enterrado em uma praça no Jardim Vila Nova, em Campinas (SP), em frente à loja “O Rei do Queijo”, de propriedade do acusado. O jovem estava desaparecido desde o dia 18 de abril e foi encontrado no dia 27 de abril de 2023. 

De acordo com a Polícia Civil, Jean Carlos Novais havia saído para trabalhar na manhã do dia 18 de abril e, depois, não foi mais visto. Durante as buscas, o localizador no celular da vítima apontou os últimos lugares onde ele esteve, auxiliando a polícia a chegar ao local onde o corpo foi enterrado

O comerciante, dono da loja de queijos, confessou ter matado o motorista por asfixia. À polícia, Paulo José Peres contou que, primeiro, escondeu o corpo dentro do apartamento dele, que fica em cima do estabelecimento. Depois, já à noite, foi até a praça, que fica na rua Buarque de Macedo, e, com ajuda de um funcionário, abriu uma cova. Ele diz que o funcionário não sabia o que seria enterrado no buraco. No mesmo local já havia enterrado dois cães. 

O suspeito e a vítima já haviam trabalhado juntos. Em depoimento à Polícia Civil, o comerciante diz que o motivo do crime teria sido porque ele estava sendo ameaçado e extorquido pelo motorista de aplicativo. 

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