Quarta morte causada por explosão em metalúrgica de Cabreúva (SP) é confirmada

Weverton Oliveira da Silva, de 42 anos, trabalhava como forneiro e teve 100% do corpo queimado

Da Redação

Local ficou totalmente destruído
Reprodução

A quarta morte causada pela explosão de uma metalúrgica de Cabreúva (SP) foi confirmada nesta quinta-feira (7). A vítima foi identificada como Weverton Oliveira da Silva, de 42 anos, que trabalhava como forneiro.

Weverton estava internado no  Hospital de Clínicas da capital paulista desde o acidente, que aconteceu na última sexta-feira (1º), como praticamente todo o corpo queimado. Conhecido como Péba, ele trabalhava diretamente em um dos fornos que explodiu. 

O corpo de Weverton ainda não foi liberado para velório e enterro. Assim que o trâmite acontecer, o corpo deverá ser levado para Sergipe onde será sepultado.

Outras vítimas da tragédia

Azarias Barbosa do Nascimento, de 46 anos.

Era natural de Caracol, estado do Piauí, e morava em Itu (SP). Azarias foi encontrado nos escombros da empresa, durante trabalhos do Corpo de Bombeiros, e foi enterrado em Betim (MG).

Fernando Nascimento Dos Santos, de 25 anos.

Natural do interior de Sergipe, Fernando chegou a ser socorrido e transferido para um hospital na capital paulista. Entretanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu no sábado (2). “Café", como era conhecido, trabalhava há quase quatro anos na empresa. O corpo será velado hoje (7) à tarde, em Cabreúva (SP).

Erick Mendes De Souza, de 21 anos.

O jovem estava internado em um Hospital de Sorocaba (SP) e não resistiu aos ferimentos. O corpo da vítima foi enterrado, em Cabreúva (SP), na tarde de terça-feira (5).

O número total de mortos ainda é incerto

De acordo com o Ministério do Trabalho, outras oito pessoas continuam internadas em estado grave, incluindo um dos donos da metalúrgica.

As investigações caminham para tentar identificar as causas da grave explosão registrada na última sexta-feira, em Cabreúva. Ao todo, 27 pessoas ficaram feridas e o local ficou completamente destruído (veja o vídeo abaixo).

O trabalho da perícia deve ser concluído nas próximas semanas e a Polícia Civil já agendou novos depoimentos. Funcionários e ex-funcionários que serão ouvidos.

De acordo com apuração da jornalista Bárbara Guimarães, da Band Mais TV,  o engenheiro da metalúrgica já foi intimado para depor três vezes e não compareceu a nenhuma audiência. Diante disso, existe a possibilidade de um pedido de prisão para que ele possa ser ouvido pela polícia. 

O Ministério do Trabalho já apurou que o local não tinha segurança para os trabalhadores, que operam em condições precárias. Além disso, a fábrica não tinha nem alvará da prefeitura e nem dos  Bombeiros, e já havia sido notificada e multada pela companhia ambiental do estado de São Paulo.

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