Psicóloga que procurou hospital com bebê morto na mala é encaminhada à delegacia

A mulher, moradora de Itu, recebeu alta médica e foi encaminhada à uma delegacia de Campinas

Da Redação

A mulher recebeu alta médica e foi encaminhada à uma delegacia de Campinas
Reprodução/Band Mais

A psicóloga que deu entrada em um hospital de Campinas (SP), com um bebê morto dentro de uma mala, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça. Ela estava internada desde terça (5), quando deu entrada na unidade médica, e foi levada à delegacia pela polícia na tarde desta quarta-feira (6). Após os trâmites, ela deve ser levada à cadeia feminina de Paulínia (SP).

A mulher contou à Polícia Militar (PM), que atendeu a ocorrência, que sofreu um aborto espontâneo na última semana. Assustada, ela disse que colocou o recém-nascido dentro de uma mala e escondeu numa estante. A Polícia Civil estima que o parto tenha ocorrido entre quinta (30) e sexta-feira (1º).

O caso foi registrado como aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento e destruição, subtração ou ocultação de cadáver no 1º Distrito Policial de Campinas.

Ralph Tórtima Filho, advogado de defesa da psicóloga, afirma que tenta a revogação da prisão da mulher, que ele julga como “injustificável”. Por meio de nota, ele diz que a atitude da mulher foi tomada sob “provável psicose puerperal” e que gravidez foi “esperada e desejada” e teve todo acompanhamento médico especializado.  

À polícia, a mulher contou que o namorado sabia sobre a gravidez, mas que não contou aos pais pois tinha medo de sofrer represália. 

O caso

A Polícia Civil investiga o caso de uma psicóloga, de 31 anos, que deu entrada em um hospital privado de Campinas (SP), com um bebê morto dentro de uma mala, nesta terça-feira (5). O recém-nascido apresentava sinais que indicavam que a morte ocorreu há mais de um dia.

A Polícia Militar (SP), que atendeu a ocorrência, informou à Band que foi uma enfermeira do Hospital São Luiz – onde a mulher deu entrada – que acionou a polícia. Ela foi ao hospital acompanhada dos pais.

A mulher é moradora de Itu (SP).

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