UOL - O melhor conteúdo

Professores do SESI e da rede estadual marcam greve após negociações sobre aumento salarial

Atos dos servidores estaduais também tem em pauta as escolas cívico-militares e isenção no imposto de renda

*Daniel Rosa

Professores do SESI e da rede estadual marcam greve após negociações sobre aumento salarial
Professores da rede estadual e do SESI anunciaram estado de greve
Sérgio Barzaghi/Governo de SP

Professores do SESI e da rede estadual de ensino anunciaram estado de greve após negociações sobre aumento salarial. A informação foi divulgada pelos sindicatos das respectivas classes. A greve dos servidores estaduais está prevista para o dia 25 de abril e dos professores da rede particular para o dia 31 de março. O SESI afirma que a negociação ainda está em andamento, já a Seduc-SP (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo), em nota, relatou que mantém diálogo com a categoria.

Os professores da rede particular, em uma assembleia estadual realizada na manhã deste sábado (22), rejeitaram a contraproposta patronal de reajuste salarial e aprovaram greve da categoria a partir do dia 31 de março.  

Segundo o Sinpro-SP (Sindicato dos Professores de São Paulo), a decisão pela greve aconteceu após 10 rodadas de negociação, que se iniciaram em dezembro de 2024.

“Deverá ser referendada em nova assembleia no próximo dia 27 de março, quinta-feira, às 19 horas, que também avaliará a resposta do Sesi à pauta dos docentes. A direção do Sesi será comunicada formalmente sobre a greve nesta segunda-feira e convocada para responder às reivindicações dos professores em uma reunião de negociação nesta quarta, dia 26.” Completa o Sinpro. 

Confira a nota do SESI na íntegra:

O SESI-SP está em processo de negociação do pleito dos professores, por meio dos sindicatos que os representam, e busca o entendimento, conforme os preceitos que pautam a entidade, de respeito e valorização dos profissionais”. 

Já o APOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), anunciou uma assembleia com greve no dia 25 de abril. A paralização da classe tem em pauta o reajuste salarial, condições de trabalho, fim do assédio, autoritarismo, das plataformas digitais e ensino de qualidade, além de aderirem a campanha pela isenção total do Imposto de Renda até R$ 5 mil. 

Confira a nota da Seduc-SP na íntegra: 

“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) mantém diálogo permanente com a categoria. Após dez anos sem concursos no estado, a atual gestão realizou um certame para a contratação de professores do Ensino Fundamental e Médio, e aprovou 15 mil novos profissionais. Os primeiros selecionados já estão atuando em diferentes regiões do estado.

Todos os docentes da rede estadual que ingressaram na nova carreira contam com salário inicial de R$ 5,3 mil para uma jornada de 40 horas semanais, valor superior ao piso nacional da categoria.

Em relação à climatização, a atual gestão ampliou em quase 80 vezes o número de escolas climatizadas em todo o estado. Estão sendo investidos cerca de R$ 350 milhões no projeto, que é implementado em etapas, priorizando as unidades escolares localizadas nas regiões mais quentes do território paulista”. 

 *Estagiário sob supervisão

Tópicos relacionados

Aceitar cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Aceitar