
A primeira microfloresta urbana de Campinas (SP) começou a se formar na manhã desta sexta-feira (4), no Balão do Laranja, Praça Brigham Young, na Avenida Presidente Juscelino, Jardim Novo Campos Elíseos. Na área de 3.240 metros quadrados, mudas de várias espécies de árvores foram plantadas. O objetivo é amenizar o calor.
O plano é que a cidade tenha 200 microflorestas, principalmente em áreas com ilhas de calor. Segundo a prefeitura, a implantação de microflorestas será priorizada nas regiões em situação criticas. São elas:
- Distrito do Campo Grande;
- Distrito Ouro Verde;
- Distrito Nova Aparecida;
- Distrito Barão Geraldo;
- Distrito Sousas;
- Distrito Joaquim Egídio;
- Vila Costa e Silva;
- Vila Miguel Vicente Cury;
- Jardim Santa Mônica.
O estudo que mapeou essas áreas foi feito pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). No Jardim Novo Campos Elíseos, a previsão da prefeitura é plantar 3.240 mudas de árvores.
Floresta modelo
Antes de iniciar oficialmente a primeira microfloresta, a Secretaria de Serviços Públicos implantou um modelo no balão da Praça Fernando Fernandes Olmos, ao lado o portão 6 da Lagoa do Taquaral. Quem circula na região do Taquaral pode ver que a área, de 4.820 metros quadrados, recebeu 2.100 mudas de árvores. Este protótipo foi concluído na quarta-feira (2).
Árvores plantadas
A Secretaria de Serviços Público irá plantar espécies como alecrim-de-campinas, peroba-rosa, jequitibá, pau-brasil, jatobá, guarantã, pau-óleo, ipês rosa, roxo, branco e amarelo, paineiras, quaresmeira, aldrago, cássia, embaúba, angico, pitanga, araçá, oiti, ingá, goiabeira, cereja-do-rio-grande e grumixama, entre outras. Essas mudas foram cultivadas no Viveiro Municipal Otávio Tisseli Filho.
Adoção
Segundo a prefeitura, em breve, pessoas jurídicas, como instituições e outros, poderão adotar uma microfloresta, seja implantando uma ou cuidando de uma existente. No momento, o projeto de lei que cria o programa de adoção de microflorestas urbanas está em análise na Câmara dos Vereadores.