Prefeitura de Campinas inicia 1ª etapa do manejo para controle de capivaras em parques

Cerca de 200 animais serão esterilizados com o objetivo de prevenir a transmissão de febre maculosa

Por Da redação

Prefeitura de Campinas inicia 1ª etapa do manejo para controle de capivaras em parques
Foto/Rogerio Capela

A Prefeitura de Campinas inicia nesta quinta-feira (26) a primeira etapa do manejo para controle reprodutivo das capivaras que vivem livremente nos parques públicos da cidade.

Essa primeira etapa consiste na "ceva", alimentação controlada dos animais em locais e horários específicos, com objetivo de captura do grupo. O manejo reprodutivo tem por objetivo combater a transmissão da febre maculosa por meio da redução de nascimentos de filhotes. A doença é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida para as pessoas por meio da picada do carrapato-estrela, presente no ambiente e encontrado em diversos animais, inclusive nas capivaras.

Por se tratar de fauna silvestre, o manejo é solicitado e submetido a análise da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

Na primeira fase do projeto, serão esterilizadas cerca de 200 capivaras que vivem livremente no Parque Portugal (Lagoa do Taquaral), Lago do Café, Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim e Parque das Águas. 

A gestão do projeto é da Secretária do Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade (Seclimas), que realizou duas licitações: uma para contratação de serviço médico veterinário cirúrgico de vasectomia e salpingectomia (laqueadura) e, outra, para prestação de serviço de ceva, captura, manejo pré e pós-cirúrgico e posterior soltura aos parques de origem.

A coordenação e fiscalização dos trabalhos está sob responsabilidade do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA).

As cirurgias dos grupos de capivaras do Lago do Café e do Parque Taquaral serão realizadas no centro de manejo especialmente construído para este fim na Lagoa do Taquaral. São dois recintos onde os animais passarão pelo procedimento cirúrgico e, depois, cumprirão o período de recuperação. 

As instalações foram concebidas pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Semil. Outros parques receberão estruturas de centro cirúrgico móvel para otimizar o manejo e evitar o estresse que seria gerado no embarque, transporte e desembarque dos animais, além de diminuir a possibilidade de dispersão de carrapatos e da própria bactéria causadora da febre maculosa.

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