A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prendeu, nesta segunda-feira (22), o último suspeito de participar do latrocínio do policial militar Juan Comitre de Mello, de 34 anos, morto na Rodovia Anhanguera (SP-330), em Campinas (SP), na noite da última quarta-feira (16). O preso estava escondido na capital paulista e se entregou acompanhado por um ouvidor público, com ferimentos na perna e mão, que teriam sido feitos por tiros disparados pela vítima. Ao todo, são cinco presos e dois indiciados. Quatro deles participaram ativamente do latrocínio. 

De acordo com a Polícia Civil, outros quatro envolvidos no crime já tinham sido presos: a primeira prisão ocorreu na quinta-feira (17), quando um jovem, de 18 anos, foi detido suspeito de ter ajudado na fuga de um dos bandidos. Com ele, foram encontradas uma pistola calibre 32, uma moto, um capacete e roupas usadas na ação. 

No dia seguinte, na sexta-feira (18), outras duas pessoas, que participaram diretamente do latrocínio, foram presas. O penúltimo suspeito envolvido ativamente bno crime foi preso no domingo (20), no Jardim das Bromélias. Ele teria sido o responsável por atirar na vítima.

Um adolescente de 16 anos foi ouvido pela polícia e liberado. Ele disse que, em troca de dinheiro, teria dado apoio ao grupo. Um motorista de aplicativo também prestou depoimento por ter ajudado na fuga de um criminoso que ficou ferido na troca de tiros, mas, também foi liberado. 

Relembre o crime

O policial, à paisana, estava de moto na rodovia quando foi abordado por quatro criminosos, em duas motos, que anunciaram o roubo. Ele reagiu e foi baleado. Os criminosos fugiram a pé.

O Serviço de Atendimento Municipal de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou a morte da vítima no local. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública lamentou a morte do PM. 

A arma do policial e as motocicletas usadas no crime foram apreendidas. O caso foi registrado no Plantão da 2° Delegacia Seccional de Campinas.