A Polícia Civil prendeu, temporariamente, na manhã de quarta-feira (23/03), quatro pessoas suspeitas de participar do assalto a uma joalheria, em Avaré, no início deste ano. O grupo, formado por dois homens e duas mulheres, foi preso em ação da operação “Ornamentum”, deflagrada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), com o apoio de policiais civis da região e da Divisão Especializada de Investigações Criminais, a Deic de Sorocaba.
Os suspeitos foram encontrados durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão temporária. A ação foi realizada em duas frentes, uma em Avaré e a na cidade de São Paulo. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que outras pessoas participaram do crime, além dos quatro detidos.
“Hoje conseguimos prender integrantes que tiveram participação direta no assalto e outros que deram apoio. Através de provas robustas, vinculamos todos eles ao crime. A investigação, entretanto, não para por aqui. Resta prender alguns indivíduos que não foram encontrados e já podem ser considerados como procurados pela Justiça. Além disso, suspeitamos de que outros roubos ocorridos na cidade tenham sido executados pela mesma quadrilha”, explicou o delegado titular da DIG, Fabiano Ribeiro Ferreira da Silva.
O assalto à joalheria foi registrado no dia 15 de janeiro. Um casal entrou no estabelecimento e anunciou o roubo. Logo em seguida, outro indivíduo apareceu para ajudar os comparsas. O proprietário da loja, que estava sozinho no local, foi feito refém sob a ameaça de uma arma de fogo. A polícia teve acesso a câmeras de segurança com registros a ação, que durou cerca dez minutos.
Antes que os criminosos deixassem o local, o proprietário da joalheria conseguiu escapar, recuperar uma das mochilas utilizadas para transporte do material subtraído e pedir ajuda. Entre os itens levados estavam uma aliança e um colar, tirados vítima durante o assalto. Na fuga, os criminosos deixaram um aparelho celular no estabelecimento, o qual foi apreendido pela polícia.
Os detidos foram levados até a sede da DIG para prestar declarações. Posteriormente, serão removidos para unidades prisionais da região.