Polícia prende membros de quadrilha especializada em roubos de caminhões na RMC

Por Rafaela Oliveira

Polícia Federal cumpriu os mandados de prisão
Band Mais/ Lucimeire Ramalho

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (8), seis pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em roubar caminhões na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Um dos integrantes já havia sido preso em flagrante por roubo de caminhão na Rodovia Dom Pedro I, em Campinas (SP).

A Polícia Federal (PF) e o GAEGO – Núcleo Campinas, com o apoio do BAEP, foram responsáveis pela operação “Volvere”, para desarticular o grupo criminoso. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão temporária em endereços residenciais e comerciais em Campinas (SP) e Sumaré (SP).

Em Sumaré (SP), os policiais cumpriram o mandado de prisão temporária de um homem e, segundo a PF, encontraram “bastante” munições de calibre 38 e 12 no local. Os outros cinco integrantes foram presos em Campinas (SP), onde foram encontradas mais munições. O sétimo mebro da quadrilha foi preso em flagrante após bater um caminhão roubado na Rodovia D. Pedro I, no dia 27 de junho. 

A quadrilha era formada por seis homens e uma mulher. Conforme a polícia, pelo menos três dos investigados têm passagem na Justiça por roubo, receptação, além de posse e porte ilegal de arma de fogo. 

De acordo com a PF, a mulher tinha uma função de organização e liderança dentro da organização criminosa. Ela era responsável por resgatar os integrantes da quadrilha em rodovias após eles libertarem as vítimas. 

Os investigadores afirmam que a quadrilha agia de forma violenta e os crimes estavam acontecendo constantemente. Apesar da polícia acreditar que eles estejam envolvidos em dezenas de roubos de caminhões, os investigadores focaram em seis principais roubos, que, segundo a PF, foram o suficiente para acusar a quadrilha. 

Os criminosos abordavam de maneira violenta em locais parados ou de descanso, estando o motorista acompanhado ou não. Levavam as vítimas para um matagal, onde ficavam em cárcere, com uso de armas e violência. Ali, as vítimas eram mantidas com a cabeça coberta por um cobertor ou capuz. 

Enquanto parte da quadrilha mantinha as vítimas como reféns, os outros integrantes movimentavam o caminhão com o uso de um equipamento que bloqueia o sistema de rastreamento dos veículos. Os caminhões eram destinados para desmanche em Minas Gerais, provavelmente no Sul do estado, onde eram comercializadas as peças. 

Os investigados responderão, dentre outros, pelos crimes de Associação Criminosa e Roubo, cujas penas somadas podem ultrapassar 30 anos de reclusão. 

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.