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Polícia Civil investiga denúncia de abuso sexual contra criança em creche municipal de Itupeva

O suspeito é um professor que foi afastado preventivamente, até que a investigação seja concluída

Por Da redação

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A Polícia Civil investiga uma denúncia de abuso sexual contra uma criança em uma creche municipal de Itupeva (SP). O suspeito é um professor que foi afastado preventivamente, até que a investigação do caso seja concluída.

Só de começar a falar sobre o suposto assédio sexual que a filha de 2 anos e 11 meses pode ter sofrido na creche municipal que ela frequenta desde os seis meses de vida, os pais da menina não conseguem segurar as lágrimas.

De acordo com o pai, a desconfiança sobre o fato aconteceu no dia 12 de setembro, quando ele foi buscar a filha na creche e ela estava saindo do banheiro com o professor. 

Nesse mesmo dia, ela reclamou de dores na parte íntima e a mãe pensou se tratar de uma assadura. No dia seguinte, a mesma cena, quando o pai foi buscar a menina, novamente, o professor estava saindo do banheiro com ela. Horas depois, a criança reclamou de dor, após urinar. Foi nesse momento que a menina relatou que o “tio” da creche tinha manipulado e mordido a parte íntima dela.

Os pais levaram a menina ao hospital da cidade, onde foi indicado procurar o Instituto Médico Legal (IML) e registrar um boletim de ocorrência. O exame foi feito. 

O professor foi afastado das atividades na escola. Segundo a prefeitura, é um afastamento preventivo, até que a investigação do caso seja concluída. A família, agora, aguarda o laudo do exame feito no IML para a continuação do processo.

Os pais da criança relatam que, depois do fato que está sendo investigado, eles têm medo de mandar a menina novamente para a creche, seja na mesma ou em outra, para onde a ela foi transferida.

Em nota, a Prefeitura de Itupeva disse que “apura o caso internamente, com abertura de processo administrativo” e que a “a Secretaria de Educação determinou acompanhamento da criança e seus familiares tão logo quando tomou conhecimento da denúncia, bem como oferece acolhimento psicológico e opção para mudança de unidade escolar, como forma de resguardo à aluna e responsáveis, até que a investigação sobre o caso seja concluída”.

Diferente do que foi informado pela prefeitura, a família afirma que somente nesta terça-feira (24), 11 dias depois do registro do boletim de ocorrência, uma assistente social entrou em contato.

Também por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública disse que o caso é investigado através de inquérito policial na Delegacia de Itupeva e que a “autoridade policial aguarda a elaboração dos laudos para realizar a análise e prossegue com as diligências para esclarecer os fatos. Demais detalhes serão preservados devido à natureza do caso e por envolver menor de idade.”

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