O piloto Danilo Santos Romano, de 35 anos, e o passageiro Pedro Gusson, que morreram na queda do voo 2283, da VOEPASS, em Vinhedo (SP), serão sepultados nesta segunda-feira (12). Eles fazem parte das 62 pessoas que perderam a vida no acidente aéreo, que aconteceu na sexta-feira (9).
Pedro Gabriel Gusson do Nascimento será sepultado no Cemitério e Funerária Parque Flores, em Atibaia (SP), às 14h30. Morador de Bom Jesus dos Perdões (SP), ele era colaborador da empresa GhelPlus, que emitiu uma nota de pesar pelas nove pessoas que faziam parte da empresa e perderam a vida no acidente:
Já Danilo Santos Romano, será velado na Basílica de Nossa Senhora da Penha, na Zona Leste de São Paulo (SP). Ele tinha 10 anos de experiência como piloto.
Acidente
A queda do avião dentro do condomínio Recanto Florido, no bairro Capela, foi registrada por moradores [veja a cima]. De acordo com a Voepass, na aeronave havia 62 pessoas, 57 passageiros e quatro tripulantes, e um cachorro. Não há sobreviventes.
A aeronave partiu do Aeroporto de Cascavel, no oeste do Paraná, em direção ao Aeroporto de Guarulhos, na capital de São Paulo. A decolagem aconteceu às 11h58 e a chegada no destino final estava programada para às 13h50.
Veja a lista dos tripulantes do voo 2283, da VOEPASS
- Danilo Santos Romano, 35 anos; Piloto
- Debora Soper Avila, 28 anos;
- Rubia Silva de Lima, 41 anos;
- Humberto de Campos Alencar e Silva, 61 anos
Identificação das vítimas
O Instituto Médico Legal (IML) Central segue trabalhando exclusivamente na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo Voepass Linhas Aéreas.
Até a publicação desta nota, 17 corpos foram identificados e oito liberados aos familiares, que são os primeiros a serem comunicados sobre o andamento do trabalho de reconhecimento. Outros nove corpos estão em processo de documentação para a liberação às famílias.
As equipes do Governo de São Paulo acolheram 51 famílias de vítimas no Instituto Oscar Freire, espaço localizado próximo ao IML. Nestes atendimentos, os familiares fornecem informações que subsidiam o trabalho dos peritos, além de material biológico. Já foram coletados DNAs de 28 famílias em São Paulo e outras 17 em Cascavel (PR). As equipes da Defesa Civil do estado auxiliam no acolhimento.
Mais de 40 médicos, equipes de odontologia legal, antropólogo e radiologia trabalham na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo.
Inquérito policial
A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito policial para investigar o acidente aéreo, em paralelo às investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). As diligências estão em andamento com o objetivo de esclarecer os fatos.
