PF realiza operação contra tráfico interestadual de drogas

Durante a Operação Bragi, a Polícia Federal identificou movimentações bancárias milionárias associadas ao tráfico de drogas interestadual

*Rafaela Oliveira

Foram apreendidos 572 Kg de cocaína em dois eventos, nas cidades de Limeira e Pau D’Arco Divulgação
Foram apreendidos 572 Kg de cocaína em dois eventos, nas cidades de Limeira e Pau D’Arco
Divulgação

Na manhã desta sexta-feira (08) a Polícia Federal cumpriu 3 mandados de prisão preventiva, 3 mandados de busca e apreensão, 1 mandado de apreensão de veículo e 1 mandado de bloqueio de ativos financeiros. A Operação Bragi ocorreu simultaneamente em Campinas (SP), São Paulo (SP), Piracicaba (SP), Ribeirão Preto (SP) e Redenção (PA).  

A investigação teve início em maio de 2021. Durante esse período foram apreendidos 572 Kg de cocaína em dois eventos, nas cidades de Limeira (SP) e Pau D’Arco (PA), quatro veículos pesados (caminhões e semirreboques), avaliados em R$640 mil, e identificadas movimentações bancárias milionárias. Duas pessoas foram presas em flagrante por crime de tráfico de drogas. 

A organização criminosa atuava no transporte rodoviário de cargas de droga em meio a mercadoria lícitas. Inicialmente, o grupo dispunha de galpão em Limeira (SP) para transbordo, armazenamento e posterior distribuição de cargas de drogas. Numa das apreensões, a carga de 388,6 Kg de cocaína era transportada em compartimento secreto construído no teto de baú frigorífico. Em outro caso, os 183,4 Kg de cocaína estavam na boleia de um caminhão que seguia de Sorocaba (SP) para o estado do Pará. 

Três pessoas tiveram a prisão preventiva decretada, mas duas delas já se encontravam presas desde 2021. O líder e financiador da organização, foi morto no dia 11 de março deste ano, em Ribeirão Preto (SP), vítima de disparos de arma de fogo.  

Os presos ficarão à disposição da Justiça Criminal de Limeira (SP). Eles serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico. As penas podem chegar a 43 anos de reclusão. 

*Sob supervisão de Rose Guglielminetti